Contratado junto ao Lajeadense em 2013, o zagueiro Gabriel surgia como um dos bons valores do Grêmio no Brasileirão daquele ano até que, às vésperas de um jogo, rompeu o ligamento cruzado do joelho. A lesão cada vez mais comum no futebol costuma ser tratada com cirurgia de reconstrução e posteriormente intensas sessões de fisioterapia, mas, com ele, não foi assim.
Por situações até hoje não bem explicadas, Gabriel precisou realizar uma série de outros procedimentos cirúrgicos nos anos seguintes e, apesar das tentativas, nunca mais conseguiu voltar a jogar. Fora de campo, o Grêmio fez questão de ir renovando o seu contrato para dar a ele todo o apoio necessário na recuperação.
Sem mais expectativa de retorno, o zagueiro, informalmente, se aposentou ao final do contrato em 2019, mas o Grêmio seguiu pagando normalmente até que uma nova função fosse encontrada para ele fora de campo. De acordo com GZH, Gabriel, então, se tornou “assessor administrativo das categorias de base”.
“A partir desta quinta-feira, Gabriel se despede de sua trajetória como atleta para dar início a uma nova etapa em sua vida profissional, vinculando-se à área de gestão do esporte, onde atuará inicialmente como assessor administrativo do departamento”, diz nota publicada no site do Tricolor na época dos fatos.
Gabriel, portanto, segue no quadro de funcionários do Grêmio até hoje como um dos auxiliares da coordenação técnica das categorias de base. Em 2016, vale lembrar, foi chamado pelos capitães do time para levantar a taça da Copa do Brasil. No ano seguinte, chegou a voltar a treinar, mas novamente sentiu dores no local tantas vezes operado.
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A proposta do Grêmio para a sua permanência no clube possibilitou a Gabriel ter a primeira experiência na área de gestão esportiva, que é o que ele desejou fazer fora dos gramados. Ele, porém, nunca concedeu longas entrevistas ou deu manifestações públicas sobre a carreira abreviada desde aquele momento da primeira lesão.
