Por detalhes, o Grêmio perdeu a chance de ter um grande craque comandando o seu meio de campo no início dos anos 2000. Ao participar do podcast Bicuda, comandado por Carter e Fred Fagundes, o ex-meia Alex reconheceu que esteve perto do tricolor em 2002, mas que a palavra de Vanderlei Luxemburgo, então técnico cruzeirense, fez a diferença.
Na época, o antigo jogador tinha o passe vinculado ao Parma, mas enfrentava problemas burocráticos para jogar na Europa. Por isso os empréstimos anteriores ao próprio Cruzeiro e ao Flamengo, este em 2000, e a indefinição em 2002 após sair do Palmeiras.
“Eu pensei: “Beleza, vou pro Grêmio”. Eu sempre dividia quarto com gente relacionada ao Grêmio. No início da Seleção, dividi com Ronaldinho, que era apaixonado pelo Grêmio, falava a todo momento. No Palmeiras, no mesmo período, dividia quarto com o Arce, que é ídolo do Grêmio”, lembrou.
No final das contas, uma ligação de Luxemburgo prometendo montar o time do Cruzeiro de 2003 em prol de Alex fez toda a diferença:
“Ele disse: “Meu filho, me escuta. É o seguinte, estou montando um time aqui e vou falar logo, não é para agora, o time é para 2003! E vou além, ninguém quer você aqui, só eu que quero sua contratação!”. Graças a Deus, o Vanderlei me convenceu”, acrescentou.
Curiosamente, Luxemburgo dirigiu o Grêmio entre 2012 e 2013 – no seu último ano no tricolor, Alex já havia deixado o Fenerbahçe, da Turquia, e voltado ao Brasil para jogar no Coritiba.
Naquele ano de 2003, o canhoto foi disparado o melhor jogador do Brasil liderando o Cruzeiro nos títulos mineiro, da Copa do Brasil e do Brasileirão, gerando a famosa tríplice coroa. Ele encerrou a carreira em 2014 vestindo as cores do Coritiba.