O técnico colorado Mano Menezes entendeu como absolutamente normal e natural a manutenção da mesma base de time do Inter que terminou 2022. Com apenas jogadores que já estavam no clube, ele montou a sua escalação inicial para o primeiro jogo de 2023, neste sábado, no Beira-Rio, que terminou com empate em 2×2 com o Juventude pela abertura do Gauchão.
Tal situação até gerou uma “interrupção” de Mano durante a pergunta do jornalista Lucas Collar, do canal Vozes do Gigante, já na reta final da sua coletiva de imprensa.
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“Pensando um pouquinho na estrutura do seu time, foi um time muito parecido com o que encerrou a última temporada”, colocou Collar, inicialmente. “Foi mal, né?”, devolveu Mano. “Não”, colocou o jornalista, antes da finalização do treinador: “Então tem lógica eu manter. Foi o que eu fiz”.
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Depois, em sua resposta, Mano negou “perna pesada” de alguns jogadores como Bustos e Mauricio, que, na análise do jornalista, ficaram abaixo do rendimento esperado:
“A preparação física não é mais como antigamente que você fazia três semanas de físico, deixava o jogador um pouco duro e ia soltando ele aos poucos nas duas semanas seguintes. Não teve esse negócio de perna pesada. O que aconteceu com Bustos hoje é o que o técnico rival botou alguém pra marcar ele”, ampliou Mano.
A próxima partida do Inter no Gauchão já acontece nesta quarta-feira, 19h, fora de casa, diante do Avenida, pela segunda rodada da fase classificatória.
Mais falas de Mano em sua coletiva:
- “Achei que entramos um pouco afoitos, tanto a equipe quanto o estádio. Acho que tem a ver com os anos de jejum. Quer ganhar o campeonato no primeiro jogo“
- “Acho que as primeiras rodadas vão trazer algum tipo de dificuldade que é natural. Vai faltar ritmo, falei antes do jogo. Achei o jogo forte, bem jogado, difícil para a gente porque era provável que o Juventude pudesse trazer proposta mais de linha baixa, defensiva. Tomamos um gol cedo, favoreceu bastante a proposta e eles executaram ela com eficiência“
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