O repórter Kaliel Dorneles, setorista do Grêmio para a Rádio Bandeirantes, publicou informações ao longo desta quinta-feira sobre a decisão da direção em não promover a demissão do técnico Renato Portaluppi. De acordo com o jornalista, a saída do treinador foi estudada pelos dirigentes há alguns meses, mas quatro motivos pesaram para a continuidade.
Os motivos seriam: a ausência da Arena por conta da enchente no Rio Grande do Sul, o medo de repetir a temporada de 2021, a falta de tempo para treinar e o impacto que a saída traria ao vestiário.
Depois do empate em 2×2 com o Juventude nesta última quarta-feira, na Arena, o vice de futebol Antônio Brum voltou a respaldar o trabalho de Renato. Não há chances, segundo a direção, de demissão do treinador antes dos quatro jogos restantes do Brasileirão.
“É momento de trabalharmos para tirar o Grêmio do risco de rebaixamento. No final do ano, vamos sentar e decidir. O que faz a gente ter convicção que não temos que mudar agora é a qualidade de Renato como técnico. A gente acha que ele é o cara certo para tirar o clube dessa situação”, alegou.
Renato culpa enchente por má fase
Mesmo reconhecendo que o time está “devendo” em campo, Renato responsabilizou, novamente, a enchente como causa dos atuais resultados do Grêmio:
“O Grêmio está sofrendo hoje por causa da enchente. Se você for ver todos os anos que eu trabalhei no Grêmio, sempre brigamos na parte de cima da tabela, chegando na Libertadores. Todos. Esse ano, jogamos muitos jogos fora da Arena. E a Arena faz a diferença. Aí você me diz que agora estamos jogando na Arena. Só que aí entra a parte psicológica. Não estamos na parte de cima”, salientou.
Neste momento, o Grêmio é o 13° colocado na tabela do Brasileirão com 40 pontos, três a mais que o ponto de corte do Z4. A próxima partida será na quarta que vem, 21h, fora, contra o Cruzeiro.