Após um pós-jogo confuso na Arena, onde direção e técnico Mano Menezes pareceram não falar a mesma língua, o Inter vai tendo uma segunda-feira de reuniões. Pela manhã, o treinador comandou a atividade com o grupo em portões fechados, mas a sua permanência não está totalmente garantida para a sequência do ano. Na quinta-feira, às 21h, o clube enfrenta o Metropolitanos, na Venezuela, pela Libertadores.
De acordo com o site Globoesporte.com, alguns jogadores chegaram a ficar “constrangidos” pelas falas de Mano na coletiva após a derrota de 3×1 no Gre-Nal deste domingo, na Arena, pelo Brasileirão. O capitão Alan Patrick, no entanto, veio a público dizer ser contra a saída do treinador neste momento.
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A segunda-feira vai sendo de reuniões no Beira-Rio entre a presidência do clube e o Conselho de Gestão. Não estão descartadas as saídas de Mano e também de profissionais do futebol, como o coordenador Sandro Orlandelli e o executivo William Thomas, que foi o único que falou em nome da direção depois do Gre-Nal.
“Você perguntou isso pra ele (se estava demitido)? Cadê o William? Vamos ter que refazer a entrevista dele? Então está respondido. Eu só vou responder sobre o Gre-Nal, é mais justo para todo mundo. Sobre continuidade, vocês perguntem para ele”, disse Mano, no começo de sua coletiva, criando “climão” na sala de imprensa do visitante na Arena.
Fatores que pesam “a favor” de Mano
A falta de opções viáveis no mercado, na visão da direção, é um fator que pesa para a continuidade de Mano. Um nome comentado é o de Rogério Ceni, recentemente demitido do São Paulo, mas que desde já enfrenta resistência nos torcedores colorados nas redes sociais.
Além disso, a gestão do presidente Alessandro Barcellos caminha para os seus últimos seis meses, algo que, ao menos em tese, inviabilizaria a contratação de um profissional com contrato longo.
