Em entrevista concedida ao jornalista Filipe Gamba, no quadro “De Carona”, no YouTube, o volante colorado Fernando falou do peso de jogar com a camisa 5 do Inter, que, no passado, foi “apenas” de Paulo Roberto Falcão. O atual jogador mostrou imenso respeito ao antigo ídolo, mostrando conhecimento de sua história e idolatria no clube gaúcho.
“Eu jogo com a 5 do Falcão e ainda tenho o nome Fernando. Fica difícil, né (risos)? Eu sei que eu nunca vou igualar ele. Não vi jogar, mas por aquilo que as pessoas falam ele foi extraordinário. Eu tento fazer o meu melhor para representar a camisa 5 e o clube. Vontade e determinação nunca vão faltar. Não só o número 5, mas a camisa toda do Inter é pesada”, disse Fernando.
O primeiro papo de Fernando com Roger
Contratado no começo do ano junto ao Vila Nova, que foi o seu primeiro clube da carreira, Fernando chegou ao Inter ainda na gestão do técnico Eduardo Coudet, que costumava colocá-lo de zagueiro. Mas tudo mudou a partir da vinda de Roger Machado:
“O Roger me disse que eu jogaria na minha posição. Que não me queria como zagueiro. E eu fiquei muito feliz com isso. O Roger disse: ‘Você vai jogar na sua’. E eu pensei: ‘Beleza, vamos nessa’. Logo eu pensei que iria facilitar bastante”, disse Fernando, antes de ampliar os elogios a Roger.
“O Roger gosta de jogar no campo contrário e pressionar. Aqui dentro de casa, o Inter, sendo clube grande, precisa pressionar, abafar, atacar o adversário. E o Roger nos passa isso. Aqui em casa dificilmente qualquer clube vai vir aqui e vai ganhar. Isso eu gosto muito”.
Ainda em recuperação de dores musculares na panturrilha, Fernando deverá seguir desfalcando o Inter nesta quarta-feira, 19h, diante do Flamengo, no Beira-Rio, pelo Brasileirão. A tendência é que Rômulo siga ocupado esta vaga no meio.
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