Em entrevista concedida à Rádio Gre-Nal no final de semana, o volante Fernando avaliou com muito otimismo o momento do Inter e elogiou os trabalhos tanto do técnico Roger Machado como também do novo diretor de futebol Andrés D’Alessandro. O experiente jogador ainda falou dos efeitos da enchente e da felicidade de poder voltar a trabalhar no CT Parque Gigante, anexo ao Beira-Rio.
Presença de D’Alessandro no Inter
“É um cara que tem uma relação muito próxima com a torcida, que tem um carinho muito grande pela torcida. Isso tudo ajuda e agrega. Ele conhece a casa e acho que todos os grupos precisam de alguém assim. De alguém que passe para os mais novos a filosofia do time, do que tem que fazer, do quanto é difícil jogar no Beira-Rio e de você ter que dar o seu melhor. Você não vai conquistar a torcida de graça. E o D’Alessandro traz isso. Era um jogador de muita raça e que deu muito ao clube. Ganhou vários títulos e isso a torcida não esquece jamais”
Efeitos da enchente no futebol
“Foi difícil. Não só para nós do futebol, mas para toda a sociedade e todos os moradores de Porto Alegre. A gente viu muito sofrimento. São coisas que a gente não controla. Mas podemos dar a mão ao próximo. Foi difícil o tempo que passamos fora, um mês em Itu. Depois, um grande tempo em Alvorada. E não é o nosso lugar, né? Não é aquilo que a gente já está adaptado. Quando a gente chega no Parque Gigante é tudo diferente, a alegria já é outra. Aos poucos vamos retomando. Passamos por um momento difícil de derrotas, mas agora esperamos dar sequência e dar alegria ao torcedor”
Roger Machado no Inter
“O Roger está trazendo uma forma de jogar muito importante, que acho que era o que o Inter precisava ter. Uma equipe que, dentro de casa, sempre pressiona. A gente espera que, daqui um tempo, os adversários possam falar: ‘Pô, jogar no Beira-Rio é muito chato’. Estou muito contente com o trabalho do Roger. Já foi difícil jogar contra ele quando ele estava no Juventude. Agora mudou de casa e tivemos facilidade de vencer eles lá”
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