Ídolo histórico do Inter e multicampeão pelo clube, Paulo Roberto Falcão vê o time em ótimas mãos com Roger Machado na área técnica, Paulo Paixão na coordenação física e Andrés D’Alessandro na direção de futebol. Em entrevista concedida nos últimos dias à Rádio Gre-Nal, o antigo jogador avaliou com bons olhos a fase vivida pelo colorado:
“Eu acho que o resultado de campo fala por si só. Com a chegada do Roger e do Paulo Paixão, o Inter conseguiu resultados que não vinha conseguindo antes. Com relação ao D’Alessandro, ele foi meu jogador. Eu não vivo no vestiário, mas hoje certamente ele está ajudando muito também”, destacou.
Pelo Inter, a mais recente passagem de Falcão foi durante a temporada de 2016, que acabou gerando o inédito rebaixamento do clube. Ele, porém, dirigiu o time somente em cinco partidas e, sem vitórias conquistadas, acabou demitido.
Falcão no Grêmio?
Na mesma entrevista concedida à Rádio Gre-Nal, Falcão contou ter recebido convite para treinar o Grêmio em 2001. Ele lembra ter ficado honrado na época, mas a sua ideia, na ocasião, era seguir apenas como comentarista:
“Sim, o Grêmio me convidou, mas eu disse: ‘Olha, não quero ser treinador agora’. Quando me convidaram, foi um momento para mim de reconhecimento à minha parte profissional. Eu fazia comentários da RBSTV e na Globo. Recebi com muita emoção, muito feliz, porque ali caracterizou a seriedade que eu sempre tive”, disse Falcão.
“Só que eu não queria treinar naquela época. Tanto que eu estava na Globo. Esse convite foi em 2001 e eu só voltei a treinar em 2011. Eu indiquei para o Grêmio o Bianchi, do Boca, que para mim era o melhor, mas se não desse ele que pegassem o Tite, que fazia bom trabalho no Caxias”, finalizou.