Fabrício revela bastidores do que ocorreu após xingar a torcida do Inter e confessa: “Fiz uma grande m…”

O lateral-esquerdo Fabrício, hoje com 33 anos e no Água Santa-SP, olha pra trás e se arrepende profundamente de ter mandado a torcida do Inter “para aquele lugar” durante a vitória de 1×0 no Beira-Rio sobre o Ypiranga, de Erechim, pela primeira fase do Gauchão de 2015.

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Ao receber uma bola em velocidade no ataque, o lateral optou por recuar a jogada e recebeu vaias da torcida. Em resposta, ainda com a bola em jogo, fez gestos ofensivos para as arquibancadas e foi expulso. Nunca mais jogou no clube após o episódio.

“Fiz m*, uma grande m*. Eu nem perdi a bola. Eles (torcedores) chiaram e fiz os gestos no momento. Eu ia bater a lateral e veio a expulsão. Quando estava saindo, chegam Juan, Jorge Henrique. Eu só ia tirar a camisa, estava sem graça. Aí já tinha feito a m*. A camisa caiu e o pessoal ficou chateado, mas eu nunca imaginei em jogar a camisa no chão. Eu perdi a cabeça”, reconheceu ao site Globoesporte.com.

Ele conta que vários jogadores foram até a sua residência após o jogo prestar apoio:

“Fiquei um pouco no vestiário, falei com o vice (Carlos Pellegrini) e o presidente (Vitorio Piffero). Depois cheguei ao aeroporto. Minha esposa estava no estádio com minha filha e tentamos embarcar, mas não tinha voo para São Paulo e retornei para casa. O Dida, Rafael Moura, Juan, D’Ale me ligaram para ver a situação e foi uma galerinha lá em casa. Ficamos um bom tempo conversando. Falei que ia embora e voltava na segunda. Foi bastante gente, umas 10 pessoas, D’Ale, Rafa, Dida, Alex, Alan (Patrick), Jorge (Henrique), uma galera boa. Conversamos muito. Era para eu retornar na segunda. Ali decidimos não continuar. E só voltei para jogar no Beira-Rio contra quando estava no Palmeiras. Eu lembro de tudo. Isso é algo que você não deve fazer. O Inter abriu as portas para mim. O clube que fui mais feliz. Eu fiz aquilo com o Inter e é deselegante para minha pessoa”, disse, antes de concluir:

“Na mesma hora, você se arrepende. Quando faz uma coisa que sabe que errou, não precisa nem de muito tempo, em segundos. Na mesma hora que perde a cabeça. Eu sabia que estava errado. Eu ia saindo normal, aí nem a camisa cairia”.

Fabrício iniciou a sua trajetória no Inter em 2011 e foi dispensado após o ato de indisciplina, indo logo na sequência para o Cruzeiro. Sua saída abriu brecha para o surgimento de Geferson no Beira-Rio.

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