Fabiano Eller ou Cuesta? Zagueiro de 2006 avalia comparações e diz quem jogou mais

Canhotos, seguros, habilidosos, bom jogo aéreo… as semelhanças são grandes, mas Fabiano Eller ainda se vê acima de Víctor Cuesta em um quesito muito importante: títulos pelo Inter. Em entrevista concedida nesta semana ao Bola Nas Costas, da Rádio Atlântida, o zagueiro da vitoriosa temporada de 2006 falou das comparações e relembrou também o período de tempo de cada um no clube.

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“Eu vejo que as pessoas têm comparado bastante. Mas assim, ele já está há três anos. Eu fiquei pouco tempo. Um ano. Depois voltei e fiquei mais um ano. Mas sempre me considerei, principalmente no Inter, um jogador muito regular. Em 2006, fiz quase 60 partidas. Joguei todas da Libertadores, as duas do Mundial, fui escolhido melhor zagueiro do Gauchão e do Brasileirão. Não fui pra Seleção pelo Inter. De repente se tivesse ido, o status até seria diferente”, destacou.

Eller lembra que, na época, o Inter “pagava pouco” e que se tivesse aquele desempenho nos dias atuais já estaria “rico”. Ele chegou ao clube no início de 2006, quando o colorado era o então vice-campeão brasileiro, tetracampeão gaúcho e com um elenco sólido montado por Muricy Ramalho e entregue a Abel Braga.

Já Cuesta foi comprado pelo Inter no início de 2017, em pleno início de toda a reformulação do clube no primeiro ano da queda à Série B.

“Comparando hoje, ele jogou muito mais tempo aí, mas eu tenho bem mais títulos, né. Tenho acompanhado o Inter, não todos os jogos, mas acompanho. Acho que se eu jogasse hoje no time tudo aquilo que joguei em 2006, eu estava rico. Na época, poucos jogadores tinham rodado em grandes clubes, o Clemer, o Fernandão, eu tinha jogado nos clubes do Rio. O Inter pagava pouco. E com o futebol que eu joguei, eu seria um dos maiores salários tirando os atacantes. Não sou marrento, mas é questão de produtividade. Se o Inter não pagasse, outro clube viria me buscar. Aí me valorizei muito em 2006 e fui pro Atlético de Madrid”, concluiu.

Confira a entrevista:

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