Desde que chegou ao Inter no início deste ano, o executivo de futebol Paulo Bracks não teve a chance de estar no Beira-Rio com torcedores ainda em função da pandemia. Agora, a volta do público já é realidade e ao Inter, no aguardo da CBF, resta apenas saber se será no dia 21 de outubro contra o Bragantino ou no dia 10 contra a Chapecoense – este jogo ainda poderá ser adiado em função da convocação de Edenilson.
“É uma ansiedade que tenho, de ter o torcedor dentro do estádio. Conheço e admiro muito (a torcida do Inter). Tenho visto gols de um passado não tão distante, com a torcida em peso dentro do Beira-Rio e fico com muita vontade de ver a torcida apoiando os atletas. Esse momento vai chegar. Isso vai nos fazer muito bem. Ter a torcida de volta vai nos trazer muita alegria”, comentou Bracks em entrevista à Rádio Gaúcha.
Por falar em Edenilson, Bracks confirmou o que disse o jogador em entrevista nesta semana ao Seleção SporTV que esteve perto de sair para o mundo árabe.
“Ele teve uma proposta para sair. Foi conversado e entendemos que não era o momento ideal pela proposta que estava na mesa. Ele também entendeu dessa forma. Conseguimos rascunhar algumas coisas que poderiam acontecer de positivo. Não chegamos a cogitar a Seleção Brasileira, mas (a convocação) acabou chegando. Fiquei feliz por ele ter externado que ficou grato por isso. Se ele está feliz, nós estamos mais felizes pelo reconhecimento do trabalho dele, que é um profissional exemplar e de qualidade técnica invejável”.
Na parte final da entrevista, o dirigente colorado falou sobre a situação de Bruno Méndez (foto) e reforçou que está previsto em contrato a opção de compra. O Inter o tem emprestado até o meio do ano que vem junto ao Corinthians e, nos bastidores, fala-se que o valor de compra em definitivo gira entre 4 e 6 milhões de dólares.
“Sem dúvida é uma contratação em que tivemos êxito. Era um atleta que não estava performando em alta no Corinthians. Temos muita satisfação em vê-lo tendo atuações destacadas. A gente fica satisfeito com o desempenho individual e coletivo. Especialmente sobre o contrato, temos um prazo grande para debater sobre a compra ou não. A opção de compra está estipulada em contrato, basta efetivá-la. Nós temos até o meio do ano para exercer algo que for do interesse do Inter”, afirmou Bracks.