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Ex-presidente do Grêmio conta o que foi real na novela Cavani e faz nova denúncia sobre o River na Arena

Romildo Bolzan Jr abriu o jogo sobre alguns temas de sua gestão no comando do Grêmio

Edinson Cavani esteve mesmo em negociações para jogar no Grêmio? A novela durou algumas boas semanas no segundo semestre de 2020 e agitou bastante a torcida tricolor, que sonhou em ver o uruguaio comandando o ataque do clube. Dois anos depois, o presidente gremista da época, Romildo Bolzan Jr, resolveu abrir o jogo aos jornalistas Marco Antônio Pereira e Leonardo Müller no podcast “Papo de Bola”.

Bolzan afirma que, sim, o Grêmio fez um contato com o irmão de Cavani para saber do pensamento futuro do jogador e ouviu que havia a possibilidade de uma volta à América do Sul. Mas não passou disso e nenhuma proposta foi feita:

“O Grêmio conversou com o irmão do Cavani, que o representava. O irmão disse que o jogador queria sair da Europa para ficar mais próximo de sua origem, que é o Uruguai. Ele é dos pampas, gosta de cavalo. Parece, pelo que soubemos, que o irmão chegou a perguntar para o Cavani da possibilidade. Mas não fizemos nenhuma situação porque precisávamos do “ok” dele. Só que um jornalista argentino cravou que o Cavani vinha. Pronto, aí botou fogo no negócio e nós não dominávamos mais o assunto. Realmente, estávamos em contato, mas muito mais no campo da sondagem. Tanto que depois ele fez um contrato sensacional na Inglaterra”, comentou Bolzan.

Fora do PSG, Cavani acertou para jogar no Manchester United e atualmente defende o Valencia, da Espanha. Com o Uruguai, acabou caindo na primeira fase da Copa do Mundo do Catar.

Nova denúncia sobre Grêmio x River Plate

Uma das maiores frustrações de Romildo Bolzan Jr como presidente do Grêmio foi a eliminação para o River Plate, dentro da Arena, na semifinal da Libertadores de 2018. Na ocasião, o treinador argentino Marcelo Gallardo estava suspenso, mas, mesmo assim, desceu ao vestiário para estar com o seus jogadores no intervalo – momento que o time gaúcho tinha o resultado a favor.

Bolzan contou, pela primeira vez, que membros da direção e da delegação do River “treinaram” o trajeto que Gallardo teria que fazer para ir ao vestiário visitante. Isso aconteceu na véspera da partida, quando o Grêmio ofereceu um almoço de confraternização e apresentou a estrutura da Arena:

“Ganhamos lá de 1×0 com gol do Michel e antes o River Plate nos recebeu para um almoço das diretorias no museu do seu estádio. Naquela época, era normal esse tipo de encontro entre dirigentes. Na Arena, para o jogo da volta, também os recebemos para um almoço. E eles falaram que estavam fazendo um projeto para reformar o estádio: ‘Gostaríamos de conhecer a Arena para usarmos de modelo no nosso projeto’. E fizeram exatamente o mesmo trajeto (que o treinador Marcelo Gallardo fez no intervalo). Foi o clube mais vigarista que eu já vi. O maior pulador de fair play que tem. Transgressor, ordinário. Isso é o River Plate. Tu recebeu alguma notícia de que o Monumental de Nuñez estava sendo reformado ou recebendo melhorias? Então aquilo foi a maior vigarice de um clube sem ética”, disparou Bolzan, que também relembrou os erros do árbitro uruguaio Andrés Cunha:

“Depois do jogo, eu e o Renato fomos falar com o árbitro uruguaio. Porque para dar o pênalti do Bressan teve imagem do VAR, mas no gol de mão do atacante deles não teve. Fomos falar e ele chorou na nossa frente. Reconheceu o erro. Estava totalmente decepcionado”, concluiu.

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