Ex-meia do Grêmio revela ter sofrido injustiça por parte de Felipão: “Eu era o cara do time”

Luiz Felipe Scolari, o Felipão, treinou o Grêmio e também a Seleção Brasileira na carreira

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Em entrevista concedida recentemente ao jornalista Duda Garbi, o ex-meia Zinho, que atualmente é comentarista dos canais ESPN, demonstrou ter uma mágoa na carreira no período que ainda jogava no Grêmio: não ter sido convocado pela Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2002 na Ásia. Ele entende que foi injustiçado pelo treinador da época, Felipão.

Zinho, que havia sido campeão do mundo em 1994, era o capitão do time gremista campeão da Copa do Brasil de 2001 e se mantinha como homem de confiança de Tite, então comandante tricolor:

“Eu vivia um grande momento no Grêmio. Em 2000, 2001 e 2002, não fui convocado nenhuma vez pelo Felipão. Ele levou o Polga, o Marcelinho Paraíba, que eram do nosso time campeão gaúcho e da Copa do Brasil. Ele ia ver os nossos jogos. Eu era um dos melhores jogadores do futebol brasileiro naquela época. Aquele sistema que o Tite montou com três zagueiros ajudava”, disse Zinho, antes de aprofundar:

“Modéstia à parte, eu era o cara do time, o protagonista. Capitão do time, fazia gol. E o Brasil todo pedia a minha convocação, só o Felipão que não me levava. Passou já. Já tinha ido para a Seleção, joguei mais de 60 jogos, fui campeão. Tive 10 anos na Seleção e não ficarei frustrado porque o Felipão não me levou, mas foi injustiça”, terminou o antigo jogador.

Felipão retornou ao Grêmio

Após ser campeão mundial em 2002 sem levar Zinho, Felipão voltou duas vezes ao Grêmio. A primeira delas em 2014 e a mais recente em 2021, quando não conseguiu livrar o time da zona de rebaixamento do Brasileirão. Atualmente, Scolari encerrou a carreira de treinador e se tornou diretor-técnico do Athletico.

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