Ex-lateral do Grêmio revela “sofrimento” ao ser treinado por Celso Roth: “Bruto e grosso”

Anderson Pico, em nova entrevista, relatou a sua experiência com o experiente treinador

Na mesma entrevista ao portal GZH que se considerou “injustiçado” no Grêmio, o ex-lateral-esquerdo Anderson Pico apontou o técnico Celso Roth como “um cara difícil de lidar”. Ambos trabalharam juntos na temporada de 2008, ano que o tricolor flertou com o título brasileiro, em uma das passagens de Roth no antigo Estádio Olímpico.

Pico deu detalhes do quanto Celso Roth levava o comando do grupo de forma rígida, a ponto de exigir exame de sangue diariamente com “picada” no dedo para identificar possíveis excessos de atletas “na noite”:

“Não digo o pior, mas era um cara difícil de lidar. O Celso Roth. Era bruto. E grosso ainda. O Celso fazia a gente picar o nosso dedo todo dia de manhã para ver se tinha álcool no sangue. Todos os dias. Eu falava para os caras: ‘Não tem mais como a gente beber, sem sacanagem’. Todo dia a gente era xingado. Todo dia tinha a balança. Tu subia na balança e o fisiologista já falava: ‘Dá o dedo’. O dedo já estava todo marcado, de tanto furo que tinha”, disse Pico, antes de acrescentar:

“E o pior de tudo é que o Celso não era assim de chegar em ti e te dizer: ‘Olha, fica tranquilo, eu e tu aqui, não vai acontecer nada’. Não, ele juntava todo o grupo e dizia: ‘Tu é um bêbado, tu não tem que estar mais jogando bola, tu é um sem noção’. Sem sacanagem, o velho era um demônio”.

Celso Roth retomou a carreira

Sem trabalhar desde o rebaixamento do Inter em 2016, Celso Roth voltou no final de 2022 ao Juventude e permaneceu no clube para o começo do Gauchão do ano seguinte, mas também não permaneceu por muito tempo. Hoje, com 66 anos, segue sem trabalho no futebol no aguardo de novos convites.

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