Em uma versão mais light daquilo que se viu ao longo de toda a sua carreira, seja como jogador ou como treinador, Dunga aceitou se encontrar nesta semana com um antigo desafeto no Rio de Janeiro. Agora, tudo está em paz com o jornalista da TV Globo, Alex Escobar, com quem o ex-Inter se desentendeu durante uma coletiva na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010.
Dunga, que virou tema do documentário “Brasil x Dunga – Futebol em Pé de Guerra” no SporTV, aceitou tomar um café com Escobar em uma cafeteria no Rio de Janeiro. Ambos conversaram sobre o fatídico episódio e tiveram uma conversa amistosa, deixando tudo para o passado.
Na época, Dunga vivia a pressão natural de um treinador do Brasil em Copa do Mundo e achou, durante uma coletiva, que Escobar dirigia palavras a ele. O técnico chegou a interromper uma resposta para questionar o então repórter, que negou. Na ocasião, o comunicador conversava por telefone com o seu colega de TV Globo, Tadeu Schmidt. “Algum problema?”, questionou o comandante da seleção na época.
Escobar se manifesta sobre Dunga na web
Após o reencontro, marcado por clima amistoso, Escobar se manifestou em sua conta oficial no Instagram mostrando felicidade pelo novo momento:
“É isso, gente boa. 14 anos depois sentamos, conversamos, nos entendemos, rimos, nos abraçamos. Estou leve, @dunga8oficial também. Muito mais do que aqueles personagens de 2010, somos filhos, pais, maridos, ele é avô. Somos homens que tentam acertar sempre mas erram. Hoje não era importante saber quem errou, quem está certo. O mais importante era entender que tudo passa, que não vale a pena cultivar rancor, mágoa, que é bom demais ter o coração leve. Nunca quis ser inimigo do Dunga, sempre quis resolver essa treta. Esse encontro foi um presente de natal, a paz venceu. Obrigado, @eciavatta por fazer esse meio de campo com sua camisa 10. Fica a dica! Procure o entendimento, procure a paz. Sempre”, publicou.
Dunga, naquela Copa, levou o Brasil às quartas de final em derrota por 2×1 para a Holanda de virada. Em 2013, treinou o Inter sendo campeão gaúcho, mas demitido antes do fim do Brasileirão. Ele voltaria à Seleção Brasileira entre 2015 e 2016 e, desde então, não treinou mais.