A dança das cadeiras entre os técnicos brasileiros chegou ao seu auge nesta semana. Faltando só três partidas para encerrar o Brasileirão, o ex-treinador do Inter, Argel Fucks, deixou o comando do CSA para se acertar com o Ceará – ambos os times brigam pelo rebaixamento.
Na chegada ao novo clube, Argel explicou que estava dando um passo além indo para um “degrau acima” na comparação entre Ceará e CSA.
“Com todo o respeito ao CSA, mas o Ceará é um degrau acima neste momento. Estava no CSA, o caçula da competição, com menor investimento, estava há 30 anos sem disputar a Série A, agora é um patamar diferente”, disse, antes de elogiar o torcedor cearense.
“Foi uma vontade muito grande minha de vir trabalhar nesse clube. Quis ser parte dessa engrenagem. Gosto muito do torcedor do Ceará, é um torcedor que vibra. Não temos que lamentar a situação e sim buscar uma saída. O torcedor é peça fundamental nessa sequência”, acrescentou.
Curiosamente, quem estava no Ceará era Adilson Batista, que foi demitido depois da derrota de 4×1 para o Flamengo fora de casa e assumiu o Cruzeiro, na vaga de Abel Braga.
Na tabela, o Cruzeiro é o 17° com 36, enquanto o Ceará é o 16° com 37 pontos. Já o CSA respira por aparelhos em 18° com 32.
Presidente do CSA esbraveja
Em entrevista publicada pelo Globoesporte.com, o presidente do CSA, Rafael Tenório, esbravejou contra Argel, agora no Ceará.
“Parece que já se tornou uma obsessão, principalmente do presidente do Ceará, o senhor Robinson de Castro, que já vinha assediando o Argel. O assédio foi tão grande e tão imoral que a outra parte não conseguiu resistir a essa transição. A sensação que eu tenho é exatamente essa: uma sensação de traição”, disparou.
