Titular do Grêmio durante grande parte da sua passagem pelo clube no primeiro semestre de 2023, inclusive com gol em Gre-Nal, Vina deixou a Arena logo depois da classificação sobre o Bahia na Copa do Brasil no mesmo ano em nome do sonho de jogar no exterior. Porém, segundo as suas próprias palavras, as “coisas não aconteceram” no Al-Hazm, da Arábia Saudita.
Hoje com 33 anoos, ele admite ter saudades do futebol brasileiro e não descarta retornar em breve, segundo entrevista dada nesta semana à reportagem do Globoesporte.com.
“Enxergo de maneira positiva. Estou com saudades de tudo o que o futebol brasileiro proporciona. Alguns clubes procuram saber a situação, sim, e isso acaba criando uma expectativa no meu planejamento de carreira”, disse Vina, antes de acrescentar:
“Espero que as coisas se resolvam o quanto antes para poder voltar ao Brasil e ser feliz. Hoje eu preciso ser feliz jogando futebol. Essa é a minha vontade e da minha família. Era um sonho pessoal jogar fora do Brasil. Porém as coisas não aconteceram, por diversos fatores que só eu e minha família sabemos. Não é momento de desculpa e, sim, de dar um novo passo na minha carreira”.
No meio da temporada, Vina chegou a ter o seu nome especulado para um retorno ao Grêmio e ele mesmo indicou que gostaria, porém nada avançou neste sentido. No Brasil, ele também tem passagens por clubes como Fluminense, Athletico, Bahia, Ceará, entre outros.
Vina chorou ao deixar o Grêmio
De tanto carinho que criou pelo Grêmio, mesmo em bem pouco tempo de clube, Vina chegou a chorar em entrevista dada depois do seu último jogo com a camisa tricolor, que foi na classificação nas penalidades máximas sobre o Bahia na Copa do Brasil de 2023 na Arena.
“Foi uma das decisões mais difíceis da minha carreira. Estava feliz aqui, sou feliz aqui. Só que é algo novo da minha carreira. Nunca joguei fora do país. Precisava disso para a minha carreira. Foi uma decisão difícil, mas vou viver esse sonho. Vou seguir torcendo e tenho certeza que seremos campeões”, justificou Vina, na ocasião, antes de citar o técnico Renato Portaluppi:
“O Renato é um cara muito especial. Sou grato a ele. Ele sabe como levar o dia a dia e deixar o nosso dia a dia leve. Vou estar torcendo. Ele disse pra mim que se formos campeões a minha medalha vai estar separada. Minha torcida é gigante”.
Veja mais:
- Renato mira o ano de 2025 e define meta do Grêmio até o fim da temporada: “Quem sabe”
- O novo clube de Douglas Costa após a passagem apagada pelo Fluminense