Ex-dirigente do Inter revela hábito ao receber contratações e explica por que Adriano não veio para o Beira-Rio

Adriano, o Imperador, chegou a negociar a sua vinda ao Inter na temporada de 2013

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Antigo diretor-executivo de futebol do Inter durante grande parte da década passada e também na anterior, Newton Drummond, o Chumbinho, fazia questão de buscar os reforços no aeroporto em Porto Alegre com o seu próprio carro. Assim foi com D’Alessandro, Abbondanzieri, Tinga e tantos outros, em uma divertida história relatada por ele mesmo ao site UOL Esporte.

Chumbinho conta que nunca passou por nenhum perrengue nessa situação e que os torcedores, dentro do possível, sempre respeitavam:

“Com Pato Abbondanzieri (ex-Boca Juniors), D’Alessandro, Tinga quando voltou, todos os jogadores que chegavam ao Inter, eu era responsável por fazer a recepção no aeroporto, buscar e levar ao clube para assinar contrato e coisas do gênero. Normalmente fazia isso no meu carro. A torcida sempre respeitou, nunca houve nenhum dano maior. Eles batiam no vidro, cantavam as músicas da torcida homenageando os jogadores que chegavam, mas nunca teve prejuízo ao meu patrimônio. Eu tinha que ter o cuidado de não atropelar ninguém”, relembrou.

Drummond seguia no clube em 2013, quando Dunga era o técnico e o nome de Adriano Imperador era debatido no Beira-Rio. Segundo ele, a direção chegou a abrir negociações para ter o astro na época:

“Em 2013, nos chegou a informação de que o Adriano estava querendo retomar sua carreira depois de uma lesão séria no tendão de Aquiles. Ele foi oferecido ao Inter, e o Dunga tinha trabalhado com ele na seleção e solicitou que tentássemos o acerto. Não deu certo. Houve uma discussão importante com posturas antagônicas no departamento médico. Era um jogador de impacto mundial, com nome e sobrenome escritos na história do futebol mundial. Não queríamos correr o risco de daqui a pouco ele vir e as coisas não andarem como deveriam. Além da posição médica, havia a questão financeira. Era um jogador de custo alto. No final, a direção — e minha posição era essa — entendeu que não valia a pena correr o risco de trazer um jogador deste quilate, dessa importância, e ele não render o que se espera”, explicou.

Após o Inter, Chumbinho ainda trabalhou em clubes como Vitória, Chapecoense, Criciúma, Vasco e Coritiba. Hoje, William Thomas é o executivo do time do Beira-Rio.

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