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Ex-dirigente do Grêmio diz ter tentado contratar dois ídolos do Inter e cita “roubo” em jogo decisivo da Libertadores

Paulo Pelaipe, hoje dirigente do Botafogo-SP, deu declarações em entrevista ao jornalista Duda Garbi

Não é apenas boato que o Grêmio tentou, no passado, a contratação de Andrés D’Alessandro. Diretor-executivo do clube na época, Paulo Pelaipe, hoje no Botafogo-SP, admitiu em entrevista ao jornalista Duda Garbi, no YouTube, que chegou a entrar em contato com o argentino no começo de 2008. Porém, as dificuldades financeiras falaram mais alto naquele instante.

Um ano antes, o mesmo Pelaipe tentou viabilizar a contratação do argentino Pablo Guiñazu, que estava no Libertad. Novamente, o Inter levou a melhor pela parte financeira:

“D’Alessandro não veio porque o Grêmio não tinha dinheiro na época. Nós conversamos. Eu tenho profunda admiração por ele, por suas atitudes, pela pessoa que é. Ajuda os outros. Ele defendeu o seu clube com todo profissionalismo. Nós queríamos na época o Guiñazu, mas não tínhamos dinheiro à vista e também o D’Alessandro. O Inter tinha o Sonda, como conselheiro, que ajudou. Na época não deu”, comentou.

Pelaipe estava na direção do clube na grande campanha vice-campeã da Libertadores de 2007. Até hoje, ele lamenta o que chamou de “roubo” no primeiro jogo da final, na Bombonera, em que o Boca venceu por 3×0 e abriu boa vantagem para sustentar na volta no Olímpico:

“Muito, muito roubado. O Ibarra, lateral do Boca, atira o Carlos Eduardo na torcida do Grêmio. E ele dá cartão amarelo. E o Sandro Goiano estica o pé para dominar uma bola, o Riquelme abaixa a cabeça e o nosso jogador leva vermelho. Tirem suas conclusões. Primeiro gol tinha três impedidos, o terceiro gol empurraram o Patrício. O Macri, presidente do Boca na época, era candidato a prefeito de Buenos Aires e ganhou a eleição depois. Mas não precisava ter sido eleito às custas do Grêmio. O Boca era melhor e só o Riquelme ganhava um salário que bancava todo o futebol gremista no mês”, citou.

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