Publicidade
Após quebrar um longo jejum de quase quatro anos sem vencer Gre-Nais, o Inter começou a dar a volta por cima em fevereiro de 2003 ao fazer 2×1, de virada, no Olímpico, pelo primeiro turno do Gauchão. Ali, a gangorra começou a virar e semanas depois, no returno, no Beira-Rio, a nova vitória de 1×0 marcou um duelo especial entre o então jovem atacante colorado Diego e o zagueiro gremista Roger Machado.
Diego não tomou conhecimento do experiente rival e conseguiu passar por ele em várias ocasiões, criando uma série de oportunidades para o então time comandado por Muricy Ramalho. A vitória colorada foi de 1×0 com gol de cabeça do centroavante André.
“O Roger ia para academia, fazendo aquele reforço dele. E no outro dia os caras chegavam nele: ‘O que aconteceu? Tudo todo forte pegou o gurizinho magrinho lá’. E ele: ‘Não sei o que aconteceu, o menino estava endiabrado’. A gente concentrava no Beira-Rio e via aquele movimento no pátio do Inter. E para nós, que éramos da base, aquilo vai te dando força. Na hora do jogo, eu estava a mil”, relembrou Diego, durante entrevista dada ao jornalista Duda Garbi.
“Sempre havia uma expectativa grande em mim e no Diogo pois vínhamos da base, éramos falados desde cedo e o Inter não ganhava nada naquela época. Ainda tinha o Ronaldinho, que havia surgido no Grêmio e todos faziam essa comparação. Eu acho que demos certo. Conseguimos ir para o profissional. Meu primeiro Gre-Nal foi com 17 anos. Hoje é algo que tu não vê acontecer mais”, ampliou Diego, sobre sua trajetória no colorado.
Inter iniciou sequência vencedora no RS
Naquele princípio de anos 2000, o Inter conseguiu reagir perante o seu maior adversário e enfileirou títulos gaúchos entre 2002, 2003, 2004 e 2005. O Grêmio, com Mano Menezes, voltou a vencer o estadual em 2006, ano em que o colorado faturou a Libertadores e o Mundial.
Leia mais sobre o Inter:
- Alemão garante que renovação de contrato “não subiu à cabeça”, mas admite fase difícil
- Pedro Henrique acredita que Inter fez “partida sólida” e mira classificação: “Está na nossa mão”