Em bate-papo com o ex-atacante Rafael Sobis para o canal 4D Esportes, no YouTube, o centroavante Enner Valencia abriu o jogo sobre uma série de temas que envolvem a sua passagem pelo Inter, como a atual lesão na região do pé direito, na qual absolveu o colega Fabricio Bustos pelo episódio do aquecimento do último Gre-Nal. O equatoriano ainda falou da escolha por jogar no colorado em 2023 e da traumática eliminação para o Fluminense na semi da última Libertadores.
Escolha pelo Inter
“Tinha muitas ofertas. Havia feito mais de 30 gols na temporada e joguei a Copa do Mundo. Tinha uma oferta muito boa do Oriente Médio, mas o presidente me convenceu. Eu já havia enfrentado o Inter na Libertadores de 2010 e sempre gostei do futebol brasileiro. Quando eu soube o que era o Inter e o projeto do clube, foi uma questão de dois dias para assinarmos o pré-contrato”
- Coudet relembra seca de títulos e diz que “com esse clima” nem Guardiola seria campeão no Inter
- Presidente do Inter faz pronunciamento após empate, reclama de pênalti e pede mais apoio da torcida
Eliminação para o Fluminense e gol perdido de cabeça
“Contra o Fluminense… nem gosto de lembrar do jogo. Quem entende de futebol sabe que fomos muito superiores. Se faço uma das duas chances que tive, a de cabeça. Me vejo muito forte no cabeceio e me pergunto até hoje como não entrou. A partida estaria decidida, mas perdemos e foi uma m…”
Após a eliminação
“Depois do jogo, tive que ir ao doping. Não podia conter de chorar de impotência, raiva e fui ao doping. Quando cheguei ao vestiário, quase não tinha mais ninguém porque demorei muito a urinar. Aí fiquei mais uma hora e meia sozinho”
A lesão no pé direito de Enner Valencia
“Todo mundo fala que foi o Bustos, mas não foi. No Gre-Nal, ele tirou e me doeu o tornozelo. Mas não foi isso. É uma parte mais abaixo do tornozelo. Foi justo no clássico. No segundo tempo, tento chutar uma bola. Chuto, mas acerto também a perna de um jogador. Já havia uma dor, mas não como foi depois do clássico. Bustos me fez dobrar um pouco o tornozelo, mas a lesão não é essa. A recuperação é chata. Acreditávamos que era algo mais simples e segui jogando, jogando, jogando… até que não podia mais aguentar e tomamos a decisão de parar”