Antes de partir ao Rio de Janeiro para virar o ano com a família, o técnico Abel Braga se acertou com a nova direção do Inter para permanecer até o final de fevereiro e, assim, terminar os 11 jogos do Brasileirão. Mas, a partir da reapresentação no sábado, já não vai mais comandar Andrés D’Alessandro.
O camisa 10 decidiu não seguir no Inter e tem futuro indefinido a partir desta sexta-feira, dia 1°. Segundo Abel, na última entrevista de 2020 à Rádio Globo, o destino do argentino deve ser o futebol uruguaio.
“Ele está indo, é o que está se conversando, ou pro Peñarol ou Nacional. No Peñarol, time que foi do Diego Aguirre e também do Forlan. Então, estava certo pra ele ir pro Peñarol, mas agora parece que o Nacional também entrou na confusão. Não sei te precisar”, comentou Abelão.
D’Alessandro, em sua coletiva de anúncio de despedida do Beira-Rio, deixou claro que gostaria de seguir jogando já a partir de janeiro, sem férias. Ele fará 40 anos em abril e ainda não pensa em encerrar a carreira.
Marcada por diversas homenagens, a despedida de D’Ale pelo Inter foi contra o Palmeiras na vitória de 2×0 no Beira-Rio pelo Brasileirão.
Confira outras aspas de Abel Braga à Rádio Globo:
“Os clubes estão se reinventando no ano inteiro. É um ano atípico. Houve acerto em todos para a redução de despesas. E o Inter não deve nada, está tudo em dia. E não é um plantel barato”
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“Dei sorte, porque o que eu achava que faltava no time, jogada de lado, jogador que force cartão do adversário, encontrei no primeiro treino. Poucos minutos já virei e disse que este garoto (Caio) não saía mais do time. E Praxedes, também, que já tinha jogado com Coudet. Deram uma cara diferente ao time”
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“Não atrapalhou trabalho e nem entrou no CT, os candidatos foram fantásticos (sobre as eleições)”
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“Estou aqui olhando algumas medalhas dos títulos que ganhei e pensando que eles vão me dar reconhecimento por isso, essa marca, que não é qualquer uma em um grande clube”
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“Não consigo definir, ele (D’Alessandro) conseguiu um patamar profissional e em relação com o grupo, camisa, torcedor, imprensa… não dá para explicar, nunca consegui entender essa loucura”