Em última entrevista como jogador profissional, D’Alessandro adota tom de despedida e chora: “É difícil”

Meia de 41 anos se despedirá dos gramados no jogo deste domingo diante do Fortaleza no Beira-Rio

Na véspera da última partida de Andrés D’Alessandro como jogador profissional, o Inter divulgou uma entrevista exclusiva com o camisa 10 que, claro, chorou ao falar da sua aposentadoria dos gramados. O último ato de D’Ale em campo será neste domingo, a partir das 18h, no Beira-Rio, contra o Fortaleza, pela segunda rodada do Brasileirão. Acompanhe as principais falas do argentino em sua última entrevista como atleta:

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Aposentadoria dos gramados

“É difícil. Me preparei muito para ser atleta. E de repente aceitar que não vou trabalhar mais no que eu gosto. Mas vou levando. Tentar levar da melhor maneira. Nesse último tempo, falando com familiares e amigos. É a primeira vez que eu choro assim. Tentei falar menos nos últimos meses desde que tomei a decisão de parar. Está decidido, mas é difícil de aceitar. O tempo passa e estou um pouquinho cansado”.

Legado

“Me perguntam se tenho noção do ídolo, mas não me coloco nessa posição. Nunca me coloquei numa situação onde não merecia. Não acho que sou mais do que eu fiz, e acho que poderia ter feito mais. Sabia que tinha que voltar quando saí, porque a história continuava. O sentimento de entrega que dei pelo Inter vai ficar para os meus filhos”

Apoio da família nos últimos momentos

“Fui sem a família para o Uruguai, no último esforço da carreira. Eles foram e voltaram algumas vezes. A pandemia complicou e a gente se virou como sempre. Falei para eles que seria o último “tiro” que eu daria. Queria aproveitar os últimos momentos da carreira no Uruguai e depois ter o sentimento da minha volta. Mas sempre foi em decisão conjunta”

Carinho e saudades dos funcionários do Inter

“Sentirei falta do dia a dia e dos companheiros. Das pessoas que trabalham no clube. Tenho um carinho enorme pelos funcionários. Eles trabalham mais que a gente. São eles que mantêm o Inter vivo. Vou sentir falta deles, do CT, do carinho que eles têm por mim. Nas duas vezes que voltei, parecia que eu tinha ficado fora 20 anos pelo carinho deles. Sou grato a eles por terem me tratado de forma sensacional”

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