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Campeão da Libertadores e do Mundial pelo Inter em 2006, o volante Edinho é o único jogador daquela geração a não ter boa relação atualmente com a torcida colorada. Tudo por conta de declarações dadas quando jogava no Grêmio entre 2014 e 2016, dizendo, por exemplo, que a vitória do Gre-Nal de 5×0 na Arena em 2015 havia sido o maior título da sua carreira.
Anos depois, em um começo irregular de temporada do Grêmio, disse confiar no título da Libertadores pois “eu já ganhei uma Libertadores com elenco bem inferior a esse”. Tais polêmicas até hoje incomodam a torcida colorada – torcida essa que Edinho, neste domingo, voltou a pedir perdão em entrevista à Rádio Guaíba.
“Me arrependo pelo que aconteceu. Uma fala de 3 minutos não pode derrubar tudo o que eu conquistei pelo Inter. Claro que eu errei nas palavras que eu usei. Mas eu estava num princípio de depressão e eu precisava acreditar que ia me recuperar”, disse o ex-jogador, antes de destacar que gostaria de voltar ao Inter para trabalhar na base:
“Eu já pedi perdão ao Inter. Respeito os torcedores que ainda estão magoados. Mas eu gostaria de poder voltar ao Beira-Rio, de fazer o que o Chiquinho está fazendo hoje, um estágio no Inter, treinar a base no clube que me formou. Hoje temos um grupo dos campeões pelo Inter e todo mundo me trata bem. Treinar o Inter seria a coisa mais linda da minha vida”.
Edinho ainda afirma que até pode voltar a cometer erros, mas jamais daquela mesma maneira que aconteceu contra os colorados:
“Se eu pudesse fazer um pedido para a torcida do Inter era que me perdoasse. Eu errei. Posso até vir a errar de novo. Mas não daquele jeito”.
Além de Inter e Grêmio, Edinho teve passagens por outros clubes brasileiros como Fluminense, Palmeiras e Ceará, além do Lecce, da Itália.
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