No dia seguinte a inesperada eliminação na primeira fase da Copa do Brasil para o modesto Globo-RN, três jogadores do Inter pediram a palavra e deram explicações em coletiva. A divisão dos atletas foi entre um experiente e líder do elenco, Cuesta, uma contratação vinda neste ano, Gabriel e um jovem valor representando os novatos do elenco, Mauricio.
Em linhas gerais, os três tiraram a culpa do técnico Alexander Medina pelo mau começo de temporada e responsabilizaram os jogadores. Cuesta, por exemplo, chegou a dizer que faltou aos atletas uma postura adequada no jogo do Rio Grande do Norte:
Mauricio
“Eu acho que, independente de idade, todos têm a mesma responsabilidade. Sou novo, mas não me considero menino. Sei o que passei pra chegar aqui. Sei das coisas boas que fiz também. Além de tudo, cada um aqui se cobra. Eu me cobro muito. Depois tem a minha família. Já conversei com o Medina sobre coisas que tenho que melhorar. A cobrança interna existe muito. Um grupo da nossa qualidade precisa ser melhor na parte que falta. Que seja na garra e na vontade. Cada vez estamos nos unindo mais. Se o resultado não vem, a gente precisa se cobrar.
Cuesta
“Estou abaixo do meu futebol, do que eu posso dar com essa camisa. A única maneira que eu conheço para ir adiante é trabalhar no dia a dia e voltar a ser o Cuesta que eu sempre fui. O primeiro a querer um título aqui sou eu. Gostamos do clube. Eu quero muito vencer com essa camisa e vou trabalhar até o último dia que eu estiver aqui”
“Estamos aqui para assumir a responsabilidade. Principalmente eu, que estou há bastante tempo aqui no Inter. Estou aqui para assumir que a responsabilidade é totalmente nossa. Não tem que culpar treinador, dirigente, nada”
“O trabalho vem sendo bem feito na semana. O treinador nos dá todas as ferramentas. A gente não está sabendo executá-la dentro de campo. Tu pode ter mais qualidade que o rival, mas futebol se decide com vontade, personalidade, caráter. Faltou tudo isso”
Gabriel
“Não é a responsabilidade de um, dos mais antigos, dos mais experientes, dos da base, ou de quem chegou. Nós estamos divididos em setores de recém chegados, experientes e meninos da base. Vim representar os caras novos que chegaram e o Internacional”
“Ontem foi um jogo bem atípico. A gente sabe que essas primeiras fases da Copa do Brasil são difíceis. Nós chamamos a responsabilidade. Sabemos que o Inter tem que ir pra ganhar o jogo e passar. O grupo sentiu, o vestiário sentiu. Temos que aprender com os erros”