Às vésperas da estreia na fase de grupos da Libertadores contra o Always Ready, terça-feira, 19h15, na altitude da Bolívia, o Inter ainda busca a sua melhor adaptação possível ao estilo que o técnico Miguel Ángel Ramírez deseja implementar. Até agora, o espanhol dirigiu o time apenas na primeira fase do Gauchão e a tendência é de desafios mais fortes a partir de agora.
Em entrevista coletiva concedida neste domingo, o zagueiro Víctor Cuesta comentou o processo de adaptação do grupo ao novo trabalho e confirmou que Ramírez lembra mais Eduardo Coudet do que Abel Braga na filosofia de jogo trabalhada nos treinamentos do dia a dia:
“A adaptação vai muito bem. Acho que o grupo está gostando da ideia. Eu trabalhei com essa ideia desde o Independiente, durante três anos. Eu gosto dessa ideia de jogo. Obviamente que requer muito trabalho e adaptação. Mas no dia a dia e no jogo a jogo já vai dando para ver que estamos evoluindo. Acho que já deu para ver nos jogos do Gauchão. E agora começa uma competição diferente, que temos que nos preparar muito. Sabemos do nível de dificuldade que tem”, disse Cuesta, antes de fazer a comparação:
“Na temporada passada, trabalhamos com dois esquemas diferentes. E acho que nos dois deu certo. Tanto com Chacho como com Abel. Nos adaptamos bem aos dois esquemas diferentes que eles nos propuseram. E agora é uma ideia mais parecida com a do Chacho, mas também é diferente. A gente vem se adaptando bem e com o passar dos jogos temos que melhorar. Em alguns momentos teremos dificuldades, pois os rivais vão conhecendo. E também temos que implementar coisas novas para vencermos os adversários”.
Enquanto Ramírez inicia a sua caminhada no Inter, Coudet se mantém no Celta de Vigo, da Espanha e Abel Braga, eleito o melhor treinador do Brasileirão passado pela CBF, segue disponível no mercado.