
Com dificuldades até para completar o banco de reservas com a cota máxima permitida de atletas, o técnico uruguaio Diego Aguirre evitou dar desculpas, mas admitiu que os tantos desfalques prejudicaram a equipe na derrota de 1×0 para o São Paulo, neste domingo, no Morumbi, pelo Brasileirão. No entanto, o atual treinador evitou fazer críticas públicas e destacou que as conversas sobre montagem de plantel são reservadas com a direção.
Esta resposta veio em cima de uma pergunta na coletiva que questionava Aguirre sobre a famosa fase do técnico argentino Eduardo Coudet, hoje no Celta de Vigo-ESP, que com frequência dizia nas coletivas do ano passado que o grupo do Inter era “curto”, reclamando da falta de opções.
“Se eu tenho que falar sobre isso, falo com a diretoria. São coisas para dentro. São coisas para analisar em dezembro. Mas gosto do nosso elenco. Perdemos muitos jogadores. Moisés, Patrick, Dourado, Taison, Yuri… mas Inter está bem, está brigando para ir a Libertadores e com boa energia. Vamos com força máxima para o Gre-Nal”, pontuou Aguirre.
Em relação ao time que habitualmente vem jogando, o Inter não teve, entre lesões, desgaste e suspensões, contra o São Paulo os seguintes jogadores: Daniel, Mercado, Moisés, Rodrigo Dourado, Patrick, Taison e Yuri Alberto. O jovem centroavante, aliás, foi tirado minutos antes do jogo por ter, segundo o clube, sentido o tornozelo esquerdo no aquecimento.
“O Yuri estava escalado, vocês viram. Eu fiquei surpreendido que o Yuri ficou fora. Faltando 5 minutos o médico me chamou dizendo que ele estava fora. Tive que botar o Juan Cuesta. Eu não posso garantir que o Yuri vai jogar o Gre-Nal. Ele é dúvida, Moisés também. Não posso assegurar algo que temos que ver nos próximos dias”, acrescentou o uruguaio.
Pela frente, o Inter, que ainda é 6° colocado com 41 pontos, tem o clássico Gre-Nal em casa, 19h, no sábado. Caso o Corinthians empate ou vença a Chapecoense em casa nesta segunda-feira, o Inter perderá uma posição caindo para o 7° lugar.