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Edilson abre o jogo sobre última saída do Grêmio e aponta mágoa: “Faltou um pouco de respeito”

Ex-lateral-direito abriu o jogo em entrevista dada ao jornalista Duda Garbi

Sem jogar desde o final da temporada de 2022 e já aposentado do futebol, Edilson guarda até hoje uma mágoa da atual direção do Grêmio pela forma que saiu do clube. Ele detalhou o caso em recente entrevista ao jornalista Duda Garbi e avaliou que a gestão do presidente Alberto Guerra poderia ter tido um “diálogo” maior sobre a sua situação na época.

Campeão da Copa do Brasil de 2016 e da Libertadores de 2017, Edilson retornou durante 2022 para ajudar na Série B e teve dificuldades para se firmar, inclusive com lesões. Segundo ele, os problemas físicos se davam por conta da ausência de uma pré-temporada. Algo que ele esperava fazer em melhores condições no Grêmio na abertura de 2023, mas, como não teve o contrato renovado, ficou sem clube e posteriormente parou de jogar.

“Naquele ano, não fiz a pré-temporada. Eu chego sem uma pré-temporada. É normal e natural que um atleta de 35 para 36 anos se machuque mais que os outros sem uma pré-temporada. A gente sobe para a Série A e achei que, no mínimo… e isso é uma mágoa que eu tenho e o presidente Guerra e as pessoas sabem, no mínimo era me dar uma pré-temporada e me dar o Gauchão”, declarou Edilson, antes de acrescentar:

“E os meus resultados no Gauchão poderiam me dar um contrato a mais. Isso me magoou e acho que faltou um pouco de respeito por toda a história que tive no clube. A história nunca vai morrer. Faltou um pouco mais de diálogo e de desenhar de outra forma”.

Além de Edilson, a gestão Guerra também não renovou com Leonardo Gomes, que era outro lateral-direito do elenco de 2022. Sem jogadores da posição, o clube, no começo do ano passado, foi buscar o hoje titular João Pedro e o reserva Fabio.

Edilson ainda fala com Renato e opina sobre Grêmio

Nesta mesma entrevista, Edilson rasgou elogios ao técnico Renato Portaluppi e confirmou que ambos seguem mantendo contato sempre que possível. E declarou que, neste momento, seria um erro do clube tirá-lo do cargo:

“Não tenho visto muito os jogos. Fui em poucos jogos na Arena, ainda mais depois da enchente. Ainda falo com o Renato, é gente boa pra caramba, um cara que levarei para a vida toda. Todo mundo quer a saída do Renato. Mas não é o momento dele sair. Minha opinião. Quando acabar o ano, acho que ele vai dar um tempo em consenso com a direção. Nesse momento agora, se tirar o Renato é pior”, finalizou.

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