E Daniel? Abel explica retorno de Lomba à titularidade e rasga elogios a Rodinei: “Muito difícil driblá-lo”

Após a vitória diante do Goiás, experiente treinador colorado fez comentários pontuais sobre alguns jogadores

Sem entrar em campo desde a temporada de 2019, o terceiro goleiro colorado Daniel voltou a ganhar minutos na vitória da última quinta-feira sobre o Ceará e, sobre ele, criou-se por parte de torcida e imprensa a expectativa de que pudesse, enfim, ganhar sequência contra o Goiás neste domingo.

Até porque a situação de Marcelo Lomba, que deixou o jogo anterior no Castelão por pancada no joelho, era incerta. Mas tanto ele quanto o reserva imediato Danilo Fernandes se recuperaram para o domingo, e o técnico Abel Braga deu uma explicação simples sobre a sua escolha no gol.

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“Voltou (Lomba) porque treinou na sexta-feira e no sábado. Antes (contra o Bahia) tinha saído por causa do cartão amarelo. Mesma coisa que o Edenilson agora”, declarou Abel, explicando que a saída de Lomba em Salvador não havia sido por questão técnica.

Na principal chance do Goiás no jogo, Lomba brilhou com uma defesa à queima-roupa quase dentro da pequena área. Na sobra, Rafael Moura até empurrou para o gol, mas foi flagrado em impedimento.

Abel também elogia Rodinei

Os laterais colorados, especialmente Rodinei, também ganharam elogios do treinador depois da quinta vitória consecutiva no Brasileirão. Para Abelão, o lateral-direito dá “boas garantias” e é um jogador que dificilmente toma dribles dos rivais:

“Aqui não tem posição cativa, lugar cativo, nada. Joga quem estiver melhor e quem fizer nos treinamentos. Foi assim que o Nonato entrou hoje, que o Praxedes começou a jogar. E o Moisés e o Rodinei também. Moisés cresceu no jogo passado, e o Rodinei é um jogador que dificilmente é driblado. Me dá garantias boas”.

Em 2° com 53 pontos no Brasileirão, três a menos que o líder São Paulo, o Inter encara no próximo domingo, 20h30, o Fortaleza, também no Beira-Rio. Confira outras declarações de Abel Braga em sua coletiva pós-jogo:

Estratégia contra o Goiás

“Importante e muito. Com os jogadores altos, é muito difícil encaixar. Estão encaixados. Eles pegam a bola e jogam para cima. Quebra um pouco o jogo. Mas me diz qual situação eles tiveram? Meu goleiro não fez nenhuma defesa. Eu tive três, quatro. É um jogo complicado. Ele quebra o teu jogo. É muito difícil perdermos a primeira bola com Cuesta e Moledo. Cuesta fez um jogo fantástico. Eles tinham ganho 10 pontos em 15. Eu não acredito que eles caiam. Procuraram jogar de igual para igual e jogando dentro como tem como característica, com duas torres, que aproveitam muito bem. Fernandão muito forte na raspada e o Moura protege para quem vem de trás”

Puxão de orelha

“Evolução dele (Praxedes). Ele foi melhor nesse que nas outras duas partda. Ele jogou um dia antes contra o Botafogo pela seleção de base. No jogo anterior, já teve uma atuação melhor. E hoje errou menos ainda e com uma agressividade maior. E fiquei muito satisfeito com ele. Ocorreram outras coisas, não com ele. Mas que vou chamar atenção. Com 1 a 0, dar toque de letra, vai ser puxada a orelha”

Críticas recebidas no início do trabalho

“Quer uma resposta sincera? Nenhuma (resposta). Porque eu não leio nada, não escuto e não escrevo. Não fico sabendo do que vem de fora. Isso quem me ensinou foi um grande mestre do Inter, o Rubens Minelli, que me disse pra nunca acompanhar o que a imprensa fala do meu time. É só pra se aborrecer. E no Inter, e vejo que com a nova gestão será assim também, o clube sempre foi administrado de dentro pra fora”

“Véu de noiva” nas goleiras do Beira-Rio

“(Risos) Eu nem tinha reparado. É que não tenho redes sociais, só WhatsApp e Email. Mas se o torcedor está contente, eu estou contente também. Disso a gente sente falta e os clubes de massa também, que é a presença da torcida”

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