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Douglas entendeu a saída do Grêmio e mantém clube no coração: “Representa muito pra mim”

O torcedor gremista que mantém saudades do “maestro” Douglas poderá revê-lo nesta sexta-feira, 17h, em live no YouTube com o fiel parceiro e cantor sertanejo Joel Carlo. Para promover o evento beneficente e também falar da sua trajetória no Grêmio – 253 jogos e 44 gols – o atual meia do Brasiliense conversou com a reportagem do ZM:

Zona Mista: O quanto, na sua opinião, a música sertaneja e o futebol andam lado a lado?

Douglas: Bom, pra mim música sertaneja e futebol andam lado a lado desde que eu me entendo por gente. O meu pai, por exemplo, era completamente apaixonado por sertanejo e por futebol. E, claro, passou pra mim. Eu cresci a minha vida inteira jogando futebol e ouvindo música sertaneja… acho que sou suspeito pra falar né? (risos).

ZM: Como começou a sua parceria com o Joel e qual a história mais divertida que você tem com ele?

D: Eu tive a oportunidade de conhecer o Joel em 2015. Foi em um churrasco que o Ramiro (ex-Grêmio, hoje no Corinthians) realizou e estávamos todos juntos. Depois desse dia, não nos desgrudamos nunca mais. A melhor história que eu tenho com o Joel, e que eu acho muito boa, foi o dia que levei ele no dentista junto comigo depois de um churrasco. Esse dia vai ficar pra história (risos).

Leia a versão completa da hilária história contada pelo cantor

ZM: Falando de futebol. Você queria ter ficado no Grêmio ou aceitou a saída em 2018?

D: Obviamente que eu queria ter continuado no Grêmio naquele momento. Mas a decisão na verdade não foi minha. Acharam que a minha saída era necessária e eu aceitei numa boa. Mas o meu carinho e o respeito por toda a diretoria e pela comissão técnica continuam enormes.

ZM: Você concorda que, se não fosse aquela sua primeira lesão de ligamento no joelho logo no início de 2017, você poderia ser titular do Grêmio até hoje?

D: Olha… sem dúvida nenhuma, essa lesão realmente acabou com minha sequência no clube. Só que eu nunca fui de ficar me lamentando pelas coisas ruins que vieram a acontecer na minha vida e na minha carreira. Até porque com certeza eu tenho muito mais coisas positivas do que negativas na minha carreira.

ZM: Para fechar: o que o Grêmio representa na tua vida?

D: Representa tudo. Eu tinha vindo do Vasco de 2014 pra 2015 e tínhamos acabado de conseguir o acesso pra Série A. Ficamos em terceiro naquela Série B de 2014. Eu lembro que, na época, houve um questionamento até pela idade que eu tinha, de 32 pra 33 anos. Mesmo com tudo isso, o Grêmio, em especial o presidente Romildo, junto com o Rui Costa (diretor-executivo na ocasião) e o Felipão bancaram a minha vinda para o clube. A partir daí, pude mostrar que ainda tinha muito futebol pra mostrar. Por isso eu digo que o Grêmio representa muito pra mim.

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