Na traumática noite de quarta-feira para o Inter, que se despediu da Libertadores em derrota nos pênaltis para o Boca Juniors nas oitavas, o meia Andrés D’Alessandro sequer teve a chance de fazer a sua última partida pelo colorado na competição continental – ele está de saída do clube e não ficará no Beira-Rio a partir de janeiro.
Mas, mesmo do banco de reservas, D’Ale participou ativamente da partida e chegou a ser advertido com a atribuição de um cartão amarelo por parte do árbitro do jogo, Roberto Tobar.
No momento da aplicação do cartão, as câmeras de transmissão do confronto mostraram D’Alessandro gritando com seus companheiros: “Tem que chegar junto, chega junto”, bradou, em relação aos argentinos conversando rotineiramente com a arbitragem.
O camisa 10 queria que os atletas titulares do Inter também se aproximassem de Tobar e conversassem sobre lances específicos, até como forma de evitar “tendência” ao time da casa.
D’Alessandro nem nos pênaltis
Quando o jogo em 1×0 para o Inter no tempo normal dava mostras de que iria para os pênaltis, o que de fato aconteceu, criou-se a ideia de que D’Alessandro entraria para fazer uma das cobranças. Mas não foi esta a opção de Abel Braga.
O treinador optou pelo argentino Leandro Fernández – que converteu a sua cobrança – no lugar de Patrick. E D’Ale seguiu torcendo apenas no banco de reservas, frustrando-se com o resultado final.
Andrés D’Alessandro ainda terá mais três jogos até o final do ano para se despedir do Inter: Botafogo, em casa, dia 12, Palmeiras, em casa, dia 19 e Bahia, fora, dia 27.