Em tom de reconhecimento das dificuldades do trabalho da direção, o vice-presidente eleito da atual gestão, Alexandre Chaves Barcellos (à direita da foto), concedeu entrevista nesta semana ao portal GaúchaZH e admitiu, por exemplo, que o grupo não ficou “largo” após as lesões de jogadores importantes como Guerrero, Saravia e Boschilia.
“Tenho certeza que temos diversas questões que somadas nos levaram a esse momento. Principalmente pela questão financeira não conseguimos ter um grupo tão largo e tão extenso para conseguirmos termos jogadores da mesma qualidade daqueles que se lesionaram”, admitiu.
Barcellos entende que os bastidores políticos do clube, às vésperas de uma eleição presidencial, não estão contribuindo para um bom ambiente interno:
“Acho que temos que ter ideia, no mínimo, convergente (dentro do clube). O Inter ganhou quando tinha paz. Estamos vendo hoje um caminho oposto”.
Por mim, o dirigente reconhece que o clube está “devendo para o torcedor”:
“Sabemos que estamos devendo para o nosso torcedor. Temos uma sequência pesada, a tabela também não nos ajuda. Vai ter que ser em Belo Horizonte, voltarmos a atuar bem”.
Em busca de uma reação imediata na temporada, o Inter visita o Atlético-MG neste domingo, 18h15, pelo Brasileirão.