Dirigente do Grêmio lamenta questões financeiras na negociação com Cavani: “Na época não podia falar”

Vice-presidente Marcos Herrmann relembrou o caso em entrevista concedida à Rádio Pachola

Sonho da torcida gremista durante bons meses do segundo semestre de 2020, o atacante uruguaio Edinson Cavani, no final das contas, acertou com o Manchester United e manteve o seu padrão salarial de Europa, algo apontado pelo vice-presidente do Grêmio, Marcos Herrmann, como fora da realidade.

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Em entrevista nesta semana à Rádio Pachola, ele declarou que a pedida salarial de cerca de R$ 3 milhões deixou o Grêmio sem chances de avançar:

“Na época não podia falar, mas agora falo, acenaram pra nós com um salário de R$ 3 milhões por mês. Não cabe no futebol brasileiro isso. A gente não pode pegar uma entidade de 117 anos e tratar ela como se fosse o brinquedo da gente”, declarou.

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Conforme informou na época a imprensa inglesa, Cavani acertou um salário fora dos padrões do futebol brasileiro atuando com a camisa do Manchester United, que pagará 800 mil libras (R$ 5,8 milhões) por mês. O valor será de quase 70 milhões de reais por uma temporada no clube inglês – ele assinou por uma temporada, com possibilidade de renovação por mais uma.

Inicialmente, a informação de que Cavani havia acertado com o Grêmio foi dada pelo jornalista Sebástian Srur, da Rádio Continental, da Argentina.

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