Tendo a partir de agora a árdua missão de montar a defesa do Grêmio após os incidentes de vandalismo de torcedores que invadiram a Arena contra o Palmeiras, o diretor-jurídico gremista Nestor Hein (foto) concedeu entrevista à Rádio Gre-Nal na manhã desta segunda-feira e também falou sobre assuntos vinculados ao futebol do clube.
Hein costuma dizer que não tem interferência alguma no futebol, mas que, no entanto, é livre para ter opinião como qualquer outro torcedor. Assim, entende que o Grêmio deveria priorizar “quem está querendo”, como Kannemann e deixar de lado “quem não quer ou quer pouco”.
“O Grêmio não pode cometer erros de escalação, de opções que não podem ser repetidas. Acho que cabe agora à direção de futebol e à comissão técnica definir quem está querendo ajudar e quem não está querendo ou querendo pouco. O Kannemann, por exemplo, é um jogador que se entrega o tempo inteiro, até pela cultura do seu país. Você sabe que pode contar com ele. O Campaz, que ainda é um menino, eu por exemplo gosto dele. Acho que pode ajudar”, declarou.
Kannemann recebeu elogios de Nestor Hein – Foto: Lucas Uebel/GrêmioEm relação à possível perda de mando de campo, que pode ser de um a 10 jogos, Hein acredita que ela já não ocorreria no próximo jogo na Arena, marcado para terça, dia 9, diante do Fluminense.
“Acho pouco provável (punição já para o próximo jogo em casa). Como pode passar pela cabeça de alguém que praticar aqueles gestos podem ajudar o Grêmio?”, lamentou.
Em 19° lugar na tabela do Brasileirão com 26 pontos, o Grêmio cumpre o primeiro dos 11 jogos restantes já nesta quarta-feira, 21h, fora de casa, diante do líder Atlético-MG.