Depois do empate em 1×1 contra o Flamengo na quarta-feira, no Beira-Rio, em duelo atrasado pelo Brasileirão, o técnico Roger Machado rasgou elogios à postura do seu time em buscar, até o final, o resultado. Segundo ele, o Inter está cada vez mais demonstrando a todos que “não aceita perder” e que corre atrás dos resultados até os últimos instantes.
Neste sentido, o perfil oficial do Inter nas redes sociais compartilhou uma das falas do treinador na coletiva de imprensa de quarta-feira:
“A vibração do vestiário, para mim, é um sentimento muito parecido com o da arquibancada. A gente sente não ter vencido, porque produziu muito, mas está muito orgulhoso porque o torcedor não desistiu – assim como a gente – de nos incentivar até o último instante. Isso é muito importante. A vibração, que a gente falou, a energia, de fazer uma equipe resiliente que não se entrega nunca, que não aceita a derrota”, disse Roger nesta fala.
Embalado e vivendo um momento de paz com a sua torcida, o Inter tem o Criciúma na terça às 21h30 e o Fluminense na sexta-feira às 19h, ambos no Beira-Rio. O colorado vem de 12 jogos de invencibilidade na temporada e é o 5° na tabela do Brasileirão com 53 pontos.
Mais falas de Roger na última coletiva:
O modelo de jogo
“Mesmo com um gol em uma penalidade, a gente conseguiu se manter dentro da partida, equilibrado, consciente, estruturado, criando as jogadas e amadurecendo o nosso gol. Então é uma formação de estrutura que nos permite muitas variações, inclusive fragilizar, digamos assim, o meio de campo, colocando mais jogadores de ataque, vendo o Borré e o Valencia se completar na frente, acho que são alternativas que começam a se criar para esse momento e para as temporadas que vem vindo porque eu acho que a gente pode olhar para o horizonte com grandes possibilidades pois o que está se construindo para esse ano é muito importante para os próximos momentos”
Sobre a arbitragem
“Na minha opinião, o melhor jogo do ano de duas equipes brasileiras. No começo da partida, a hora que o árbitro veio me advertir no banco ali, eu falei que ele estava escolhendo um critério perigoso, que poderia sair do controle facilmente, de deixar o jogo correr, mas ele avisou aos capitães justamente que ia ter esse critério. E ele se manteve do começo ao final, com erros e acertos, mas penso que também a qualidade e a velocidade do jogo, ela teve associada a esse critério. Como eu tenho comentado sempre, para mim a questão da arbitragem brasileira não é relacionada à qualidade dos árbitros, é o critério que altera muito. Se a gente definisse que esse era o critério (na regra), eu tenho certeza que em um ano os atletas se adaptariam”
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