
Após retirar a sua candidatura depois de Marcelo Marques comprar a Arena e doar ao clube, o ex-vice de futebol Paulo Caleffi voltou atrás e anunciou durante esta sexta-feira que vai, sim, concorrer à presidência do Grêmio nas eleições de novembro. Ele reforçou, por exemplo, que terá os ex-jogadores Maicon e Danrlei na gestão caso vença o pleito.
Mais tarde, em entrevista à Rádio Gre-Nal, Caleffi tratou de vários temas importantes, como a relação com Marcelo Marques e até mesmo um possível convite de retorno ao técnico Renato Portaluppi, livre no mercado após sair do Fluminense recentemente.
“Não vou fazer nenhuma comparação entre Marcelo e eu. Se o Marcelo entender que vai ser pertinente a ele, retomar o caminho da política do clube, eu vou ser um apoiador incondicional para que ele possa realizar isso. Marcelo fez o maior gesto que um torcedor já fez na história do clube. Não tenho nenhuma vinculação com essa má política que hoje é praticada nos bastidores do clube, que levaram Marcelo Marques a se afastar”, disse Caleffi, antes de ser bem direto sobre Renato:
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“O Renato demonstrou que precisava de uma pausa. Não tenho nenhuma conversa com ele sobre a volta dele”, comentou, sendo que ambos trabalharam juntos no começo da gestão do atual presidente Alberto Guerra em 2023.
Além de Maicon e Danrlei, Caleffi já prometeu – e manteve agora a promessa no seu retorno ao pleito – de que irá contratar um diretor executivo “forte”, de nome e que tenha bom domínio de mercado para a montagem do elenco.
O pronunciamento de Caleffi na volta às eleições do Grêmio:
“Quero compartilhar vocês, que após ouvir muitos gremistas experientes e grandes empresários que amam o clube, além da minha família, tomei a decisão de retomar a minha pré-candidatura nas eleições do Grêmio. Meses atrás, quando me retirei, foi porque coloquei o clube acima de qualquer vaidade. A compra e doação da Arena por Marcelo Marques, a quem registro minha solidariedade e profunda admiração, foi um gesto tão grande e importante que não poderia ser ofuscado por uma disputa interna”
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“Minha volta agora tem o mesmo espírito: buscar fazer o melhor para o Grêmio. O que o clube precisa neste momento é de união. Precisamos pacificar o Grêmio, ter uma gestão profissional e com projeto sólido que vem sendo construído há dois anos. Temos grandes gremistas dispostos a contribuir e precisamos fortalecer a nossa essência, que é o futebol. Queremos retomar o protagonismo olhando para frente e sem rupturas”
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