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Depois de quase três meses sem atuar, quando esteve tratando de uma lesão muscular na panturrilha, o lateral-direito Edilson voltou a entrar em campo pelo Cruzeiro neste domingo. Mas, outra vez, ficou claro que o Brasileirão de 2019 não está sendo positivo para ele.
Porque assim como foi em seu último jogo no campeonato, na derrota para o Inter por 3×1 no Beira-Rio, em 12 de maio, pela quarta rodada, ele deixou o campo mais cedo ao ser expulso. Ao fazer uma falta dura em Paulinho e depois reclamar com o juiz Paulo Roberto da Silva, o ex-jogador do Grêmio ganhou um vermelho no empate em 2×2 com o Avaí, na Ressacada, em Santa Catarina.
“Achei totalmente desnecessária (expulsão) por conta da arbitragem, fazia dois meses que eu não jogava, claro que falta um pouco de ritmo ainda, foi minha primeira semana em treino com bola. Acredito que o árbitro errou muito na minha expulsão, tenho muito respeito pelo Paulo (Roberto Silva, o árbitro), que eu conheço, acho que ele se confundiu um pouco ali. Acho que me deu aquele cartão tentando me intimidar, porque a única coisa que eu falei foi ‘Paulo, cuida um pouco do Avaí e me esquece’, não sei onde está o erro nisso daí. Se quiser pegar linguagem labial, que peguem, mas estou muito indignado com essa expulsão”, disparou o jogador em entrevista à TV Globo.
Edilson entrou na partida por conta da lesão de Orejuela, que saiu chorando de campo após sentir o joelho direito. Assim, o técnico Rogério Ceni não terá os dois principais laterais do grupo para a sua estreia no Cruzeiro no domingo que vem, em casa, contra o Santos.
O duelo de volta contra o Inter, no Beira-Rio, pela semifinal da Copa do Brasil será no dia 4 de setembro.
Relembre a agressão de Edilson em Nico López: