Darlan lembra com carinho do Grêmio, agradece Renato e se reencontra na China: “Momento especial”

Reportagem do Zona Mista publica entrevista exclusiva com o ex-volante gremista

Criado nas categorias de base do Grêmio e profissionalizado pelo clube, Darlan olha para trás com muito orgulho da sua trajetória e um carinho intacto pela instituição que o revelou. Hoje, sua realidade é outra, defendendo desde o começo da temporada de 2024 as cores do Wuhan, da China, onde afirma, em entrevista exclusiva à reportagem do Zona Mista, estar vivendo um “momento especial”. Mas a torcida pelo tricolor e a admiração pelo técnico Renato Portaluppi não podem faltar jamais:

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Zona Mista: Darlan, para iniciarmos a nossa conversa, te pergunto o que representa o Grêmio em sua vida? O que ficou de sentimento por tudo que você viveu lá?

Darlan: O Grêmio representa muita coisa para mim. Foi o clube que me abriu as portas para o mundo do futebol. Tenho uma gratidão eterna, até porque passei por todas as etapas lá dentro desde o Olímpico. Gratidão, respeito e carinho muito grande. E estou sempre na torcida por essa instituição.

ZM: Você acaba saindo do Grêmio em 2022 sem nunca ter conseguido ter uma longa sequência como titular. Naquele momento, gostaria de ter saído ou ficado um pouco mais?

D: Em relação à minha saída do Grêmio, foi com o objetivo de eu poder buscar novos ares. Sempre tive e tenho gratidão pelas oportunidades que foram sendo dadas para mim. E, em todos os momentos, eu busquei dar o meu melhor. Sou grato a quem me disponibilizou as oportunidades.

ZM: Qual a importância do técnico Renato Portaluppi em toda a sua trajetória? 

D: A importância do Renato em toda a minha caminhada no futebol até agora é muito grande. Uma pessoa que me subiu da transição e que todos os meus feitos no clube foram com ele. Meu primeiro jogo no profissional, meu primeiro gol, alguns títulos. É uma pessoa que depositava muita confiança em mim e sou grato a isso. Grato ao Renato e às pessoas que são da comissão dele. Um ser humano gigante. Quem conhece, sabe do que estou falando. Muito respeito e muito carinho sempre por ele.

ZM: Sobre o seu momento, o quanto as idas para a Bulgária e agora recentemente para a China te ajudaram a evoluir como jogador?

D: Primeiro fui para o Levski, na Bulgária, onde aceitei a proposta do clube. Uma passagem rápida na Europa. Felizmente, fiz grandes jogos, fui feliz lá também e acabei chamando a atenção do futebol asiático. O Wuhan, aqui da China, acabou indo lá, pagou a multa e me comprou. Isso me valorizou. Cheguei aqui na China e consegui me adaptar muito rápido. Estou muito feliz aqui.

ZM: Como tem sido a sua adaptação, principalmente jogando na China? O futebol é muito diferente do que é jogado no Brasil?

D: Feliz por estar aqui. Praticamente joguei todos os jogos da temporada. Estou vivendo um momento muito especial comigo pessoalmente e também dentro de campo. Estou podendo tirar o meu melhor. Sei que tenho muito a aprender e muito a crescer dentro desse mercado. Me sinto feliz. Sobre a diferença, tem muito atleta estrangeiro na Ásia. Espanhol, português, entre outros. Cada time tem uma forma de jogar, uma filosofia, então alguns times se parecem com os do Brasil, outros com os da Europa, mas é um futebol mais jogado. Eu, graças a Deus, estou bem adaptado e feliz.

ZM: Para encerrar, qual é o seu plano atual de carreira? A ideia é seguir fora do Brasil ou há um pensamento de voltar?

D: Penso que a minha caminhada tem muito a crescer dentro do futebol da Ásia. Mas independente se for aqui, na Europa ou no Brasil, vou buscar sempre estar em um clube que me disponibilize o melhor para eu poder estar desenvolvendo o meu futebol.

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