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Com Miguel Ángel Ramírez, a exigência era da saída de bola por baixo, construindo, ainda que existisse o risco da perda da posse. Já com Diego Aguirre, não. Se for possível sair jogando, melhor. Mas se não der… o que importa é não entregar o gol. Pois esta foi a principal diferença apontada por Daniel sobre a diferença entre os dois treinadores no que diz respeito à atuação dos goleiros.
“Com o Ramírez tinha mais a questão da saída de bola. Com o Aguirre é mais tranquilo. Se der para sair, sai. Senão der, toca para frente. Para o goleiro é algo mais seguro. Nos adaptamos bem ao estilo de jogo do Aguirre e estamos com uma evolução muito boa”, admitiu o jogador em entrevista à Rádio Gaúcha nesta quinta.
Já na gestão de Ramírez, mas com Fábio Matias no comando, Daniel iniciou a campanha do último Gauchão como titular. Brilhou na estreia contra o Juventude e depois falhou contra o Pelotas, o que gerou certa tristeza e desconfiança:
“No primeiro jogo do Gauchão (contra o Juventude) eu fui bem. No segundo (diante do Pelotas), eu falhei e fiquei triste. Fiquei muito chateado. Até por coisas que ouvi da torcida, contra mim e contra a minha família. Eu coloquei na minha cabeça que iria ter oportunidades de novo. Comecei a trabalhar. Me esforcei e me dediquei até que a oportunidade apareceu. Pude dar a volta por cima, mas no começo foi difícil”.
Titular absoluto com Aguirre e destaque nos últimos jogos, o atleta de 27 anos reconheceu que esperou “muito tempo” para viver o que, agora, vem vivendo:
“É o meu trabalho. Venho trabalhando bastante para ajudar da melhor maneira possível. Graças a Deus está dando tudo certo. Esperei muito tempo por isso. Estava trabalhando porque a oportunidade iria aparecer. Ela apareceu e está dando tudo certo”, concluiu.
Contando com a segurança de Daniel, o Inter, que é o 7° com 29 pontos no Brasileirão, recebe o Bahia neste domingo a partir das 16h.