D’Alessandro vê Gauchão como “obrigação”, cita Abel, descarta renovar até dezembro e manda recado para a “minoria”

Confira as principais falas de Andrés D'Alessandro na coletiva de reapresentação no Inter

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De volta ao Inter para cumprir um contrato de quatro meses e depois encerrar a carreira, o meia Andrés D’Alessandro, que fará 41 anos em abril, concedeu coletiva de imprensa de apresentação nesta quinta-feira e tratou de diversos temas como a amizade com Taison, a relação com Abel Braga, a garantia de que não vai renovar até dezembro e um recado às “minorias” incomodadas com o seu retorno a Porto Alegre – confira as principais aspas:

Amizade com Taison

“Taison é meu amigo. Como atleta dispensa comentário. E como pessoa mais ainda. Eu ajudei muito ele, agora preciso da ajuda dele. Vamos trabalhar juntos. Ano passado falava com ele. Ele teve uma, duas lesões. Talvez pegou uma responsabilidade que não era só dele. O Inter mexe muito com o sentimento das pessoas. Quando estamos longe, queremos voltar. E quando estamos aqui, deve fazer por merecer”

Ter Abel Braga na despedida de 2020 contra o Palmeiras

“Fiquei muito feliz naquele momento de ter o Abel do lado. É um dos maiores treinadores da história do clube e um amigo. Nunca a gente está preparado para se despedir”

Obrigações

“A única obrigação minha é cumprir os horários, meus deveres e minhas obrigações com o clube. Isso não vai faltar. O clube não tem nenhuma obrigação comigo. Se foi feita minha volta, foi porque acharam que posso contribuir. Não vou ficar sentado no vestiário”

Contrato não será renovado depois de abril

“Fui vice duas vezes da Copa do Brasil e do Brasileirão. Minha história poderia ser diferente. Tem essa conta pendente, que não vai ser possível para mim, mas esse grupo tem que pensar que pode. Difícil cravar, mas minha carreira vai terminar. Vou jogar quatro meses. Continuarei comparecendo nos jogos, como torcedor, a partir de primeiro de maio. Hoje posso dizer que a minha trajetória no futebol vai terminar dia 30 de abril”

Recado às “minorias”

“Essa minoria que se incomoda com a minha presença em Porto Alegre, eu estou aqui muito vivo e feliz. Ninguém aqui conseguiu ganhar tudo. Estou falando para a minoria que faz uma cobrança diferente comigo. Estou como o vinho, mais forte”

Gauchão é obrigação

“Pra mim será como o meu primeiro Gauchão, aquele de 2009 que ganhamos invictos. Temos a obrigação de ganhar. O objetivo é o Gauchão. Faz tempo que não ganhamos e precisamos retomar a gana de vencer. Juntos. Ninguém ganha sozinho. Unir forças”