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D’Alessandro fala de Renato, diz que nunca desrespeitou o Grêmio e cita Gre-Nais: “Continuo com mais vitórias”

Meia argentino falou da pesada rivalidade gaúcha em entrevista concedida ao Grande Círculo

Pela sexta vez na temporada, Grêmio e Inter se enfrentam neste sábado colocando, outra vez frente a frente, nomes históricos do futebol gaúcho como Renato Portaluppi e Andrés D’Alessandro – relacionamento no qual, a cada ano, tem sido pautado por palavras de respeito e admiração.

Foi assim, mais uma vez, que D’Alessandro – provável reserva no jogo das 17h, na Arena – tratou o treinador adversário em entrevista concedida ao programa Grande Círculo, do SporTV, neste sábado:

“Me dou muito bem com Renato. Já falei o que não gosto dele, que deve ser o que ele não gosta em mim. Que é zoar o outro time. Ele faz isso muito bem e dói, obviamente. Mas as nossas conversas sempre foram sinceras e limpas. O reconhecimento ao meu trabalho não tem coisa melhor, feito pelo maior ídolo do time adversário. E nós temos uma coisa em comum que às vezes pro jogador de hoje é difícil de entender, que é zoar e tirar sarro do adversário, mas dentro de um limite. Tivemos muitas idas e voltas nos Gre-Nais, e foi legal. Acho que é pela experiência, de ter sido ensinado por outros atletas, que é não faltar com o respeito”.

Na sequência da resposta, o meia admite que nos seus 12 anos de Inter, que se iniciaram em 2008, acumulou brincadeiras e zoações ao rival, mas sem “faltar com o respeito”:

“Eu nunca passei do limite ou faltei com o respeito com o Grêmio. Tirei sarro, brinquei, zoei, mas nunca faltei com o respeito. Porque um precisa do outro para ser grande. É uma rivalidade forte, difícil unir forças, mas existe o respeito grande meu ao Grêmio e ao Renato, porque me sinto respeitado por ele também”, acrescentou.

Meia argentino do Inter abriu o jogo sobre Gre-Nais, Renato e o Grêmio – Foto: Divulgação/Inter

D’Alessandro fala do retrospecto nos Gre-Nais

Se o retrospecto atual do Inter em Gre-Nais deixa a desejar, já com 10 clássicos sem vencer – cinco deles apenas em 2020 -, D’Alessandro faz questão de lembrar que o seu, pessoal, segue positivo. Ele tem, desde 2008, 15 vitórias, 12 empates e 11 derrotas contra o Grêmio. Mas admite que o colorado precisa voltar a ganhar Gre-Nal nem que seja de “meio a zero”:

“Eu continuo tendo muito mais vitórias que derrotas e empates. Isso fica na história. Por enquanto, as vitórias são mais importantes e isso me deixa tranquilo. No outro dia (derrota de 1×0 no Beira-Rio pela Libertadores) fui dormir 5 da manhã, e olha que joguei pouco. Gre-Nal continua tirando o sono sim, porque a gente precisa ganhar. Não precisa jogar bem. Se jogar bem, melhor. Se fizer placar elástico, melhor. Mas se ganhar de meio a zero eu estou satisfeito. Foi o que me ensinaram quando eu cheguei em 2008. Gre-Nal se ganha. Esse tem que ser o pensamento”, declarou.

Para D’Ale, existe semelhanças entre o momento favorável do Grêmio na atualidade com o que ele mesmo viveu com o Inter no início da sua passagem. Sobre este período, faz questão de lembrar o título do Gauchão de 2011 na despedida do Olímpico:

“Hoje estamos vivendo uma época diferente. Que eu já vivi essa época com saldo positivo. O pessoal se esquece, e aqui no RS se esquece muito, se apaga muito as coisas. Mas temos que lembrar que ficamos nove jogos, quase dois anos e meio, sem perder Gre-Nal. Fomos campeões dentro do Olímpico, ganhamos na Arena, ganhamos no Beira-Rio, ganhamos em Caxias. Coisa que está acontecendo agora de forma parecida, mas não igual. Nós temos um título no Olímpico, eu estava dentro lá. Não tem preço. Não tem coisa melhorar que comemorar e ganhar do maior rival dentro de um estádio que, depois, fecha”, concluiu.

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