Multicampeão com a camisa do Inter e ídolo máximo da torcida nos últimos anos, Andrés D’Alessandro, hoje no Nacional, do Uruguai, voltou a mostrar imensa gratidão ao clube do Beira-Rio em entrevista concedida à ESPN da Argentina nesta segunda-feira. Para o “Cabezón”, o interesse do clube gaúcho se deu no momento certo, em 2008, mudando a sua vida para melhor.
Na época, D’Ale tinha acabado de voltar da Europa em um contrato de empréstimo de seis meses com o San Lorenzo, com um futuro incerto após o prazo.
“Inter chegou em mim em um momento importantíssimo, porque realçou minha carreira novamente e estive 12 anos jogando num país que não imaginava jogar. Depois, aconteceu tudo o que passou. Alcancei marcas que não se conseguem facilmente. Implicam muito esforço. Dedicação, cuidado. Não imaginava ter ficado tanto tempo em um clube como o Inter”, comentou.
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DUEÑO DE PORTO ALEGRE
¿Cómo hizo D’Alessandro para permanecer 12 años en un mismo club? Esto dijo el Cabezón sobre lo que significa para él Internacional. pic.twitter.com/kS8y5QxMBU
— ESPN Fútbol Club Argentina (@ESPNFCarg) March 22, 2021
E de 2008 em diante, a história falou por si só. Entre gols, assistências e títulos, D’Alessandro passou 12 anos intensos em Porto Alegre e se despediu de vez contra o Palmeiras, na vitória de 2×0, em dezembro do ano passado, pelo Brasileirão, no Beira-Rio.
D’Alessandro escala a seleção ideal de jogadores que foram seus colegas na carreira
Desafiado pela ESPN para escalar os 11 melhores ex-colegas que jogou durante a carreira, D’Ale não pipocou e fez a lista, mas deixou de fora grandes nomes como Messi, Riquelme, Nilmar e Taison. Entre antigos jogadores colorados, apenas o goleiro Pato Abbondanzieri e o lateral-esquerdo Kleber foram lembrados – ambos ganharam a Libertadores de 2010 ao lado do argentino.
O time ideal dos ex-colegas de D’Ale ficou assim: Abbondanzieri; Hernán Díaz, Ayala, Gabriel Milito e Kleber; Mascherano, Lucho González, Pablo Aimar e Pipi Romagnoli; Ortega e Esteban Fuertes. Técnico: Marcelo Bielsa.
Pelo Inter, D’Alessandro levantou 11 campeonatos: sete estaduais, uma Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, uma Copa Sul-Americana e uma Copa Suruga.