Capitão do Inter na partida contra o Aimoré na última quarta-feira, Víctor Cuesta tratou de retirar a braçadeira do braço e pedir para ela ser entregue a D’Alessandro, que se preparava para entrar no segundo tempo. Mas o camisa 10 não quis. Recusou e falou que ela deveria ser mantida com o zagueiro.
A atitude encantou Cuesta, que dedicou belas palavras em coletiva nesta sexta-feira ao repercutir o fato.
“Tentei dar a braçadeira para o D’Ale. Ele disse que não. Foi uma atitude grande dele. A gente sabe o que o D’Ale significa pra nos. Ele ajuda muito. Foi muito gratificante ser capitão do Internacional. Mesmo sem a braçadeira, tento ajudar. Aprendi muito com o D’Alessandro. Tento seguir os passos dele”, comentou.
A “recusa” de D’Ale à braçadeira foi uma forma de valorizar o zagueiro e enaltecer a sua liderança. Em 2018, quando Rodrigo Dourado foi o capitão do time no Brasileirão, a situação também se repetiu em algumas ocasiões quando o meia esteve no banco de reservas.
Com Cuesta e D’Ale como opção, o Inter volta a campo neste domingo, 16h, no Beira-Rio, para encarar o Esportivo pela semi do 2° turno do Gauchão.