Amigos desde os tempos de River Plate no início dos anos 2000, quando atuaram juntos no time profissional, D’Alessandro e Eduardo Coudet se reencontraram 20 anos depois no Internacional, trazendo para o dia a dia de trabalho no Beira-Rio a amizade que sempre durou.
Ainda assim, em participação no último Bem, Amigos!, do SporTV, Coudet negou que D’Ale tenha tido alguma influência em sua vinda ao Inter. A conversa com o meia, segundo o treinador, se deu depois do acerto com a direção:
“É um amigo. Hoje me cabe tê-lo como jogador. Para minha vinda ao Inter, ele não teve grande responsabilidade. A direção do Inter veio falar comigo e não o consultaram. Depois, sim, falei com ele e disse que ele seria muito importante. Está em grande forma e obviamente que facilitou as coisas para mim no começo de trabalho, pelo líder que ele é no vestiário”, colocou Coudet.
Um outro ponto abordado por Chacho em sua entrevista foi a presença de treinadores estrangeiros no Brasil. Ele elogiou o também amigo Jorge Sampaoli, do Atlético-MG, sem diminuir a importância dos profissionais locais:
“Tenho amizade com Sampaoli, é um grande treinador, falamos constantemente. Existem diferenças. Ele gosta muito de jogar com extremas, eu já não gosto tanto de extremas. São situações de jogo que cada treinador tem a sua forma (…) é uma aprendizagem constante. Estou ouvindo exaltarem muito os técnicos estrangeiros, mas o Brasil tem grandes treinadores, com ideias distintas. Cuca, Paulo Autuori, Vanderlei Luxemburgo… olho para o lado para “roubar” algo de cada um. Para um treinador que não tem uma carreira tão longa, é uma chance de aprender. Tenho a sorte de estar aqui e todos têm me tratado muito bem”, aprofundou.
Com Coudet, o Inter lidera o Brasileirão com 35 pontos e tenta se sustentar no 1° lugar neste sábado, 19h, fora de casa, diante do Corinthians.