Com D’Alessandro apenas iniciando na reserva nos últimos jogos, a faixa de capitão tem pulado de braço em braço no Inter. Lomba, Lindoso, Cuesta… neste sábado, no empate em 1×1 no Gre-Nal 428 pelo Brasileirão, a braçadeira foi utilizada por Edenilson, que voltou ao time depois de cumprir suspensão na Libertadores.
Após o jogo, em sua tradicional coletiva de imprensa, Coudet justificou a escolha pelo camisa 8 como capitão e fez menção ao interesse do futebol árabe no volante:
“Creio que nosso grupo tem muitos líderes e jogadores aptos a usar a faixa. É um elogio para ele. Teve uma semana difícil (situação de proposta da Arábia). A braçadeira é dar um apoio a ele pelo grupo”, explicou.
O Al-Ittihad, mesmo clube do goleiro Marcelo Grohe na Arábia Saudita, estaria disposto a pagar cerca de R$ 20 milhões por Edenilson, que é titular absoluto do Inter desde o primeiro semestre de 2017. A direção colorada, no entanto, espera que a negociação seja “boa para os dois lados”:
“A tentativa de clubes acontece, seja por vários atletas. Edenilson é um jogador importante, um dos pilares da nossa equipe. Enquanto a negociação não for boa para os dois lados, não vamos ter novidades”, explicou o executivo de futebol Rodrigo Caetano.
Edenilson tem contrato com o Inter até 2022 e, até segunda ordem, será titular na quinta-feira, fora de casa, contra o Bragantino.