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Coudet explica caso de Dourado, rasga elogios ao volante e evita data: “Não podemos fazer c…”

Técnico argentino do Inter mostrou bastante sinceridade ao analisar o caso do volante

A divulgação da lista dos 40 inscritos para o retorno da Libertadores deixou a torcida do Inter animada sobre Rodrigo Dourado. Com a camisa 31, lá está o volante apto – pelo menos na burocracia – para estar em campo. Mas, segundo o técnico Eduardo Coudet, ainda não há uma data clara para o retorno do jogador, que não atua desde o dia 10 de julho de 2019.

Sincero, o treinador argentino abriu o jogo sobre a situação do volante, que vem de um longo tempo parado em função de lesão no joelho esquerdo – em 2019, foram duas artroscopias no local. Chacho garante que o atleta não sente mais dor, mas admite que a cautela do clube é para não “acelerar processos” e, em um português mais claro, não cometer uma “c…”.

“Eu falo muito com ele. É um processo. Vocês estão vendo ele em imagens já há dois meses trabalhando velocidade curta e ele vai melhorando o volume de trabalho. Pelas imagens, vocês podem ver a reação, mas não o volume gerado. Que é o que ele precisa para se preparar para jogar. Ele vai se sentindo melhor. Não tem dores. Obviamente que teve uma parada importantíssima de tempo e que é um jogador importante. Me encantaria botá-lo para jogar, mas o que eu digo sempre é que temos que respeitar os processos. E a necessidade não pode acelerar os processos”, declarou em entrevista ao jornalista Fabiano Baldasso.

Volante ainda não tem prazo para retornar – Foto: Reprodução

Na segunda parte da resposta, Coudet compara o atual momento de Dourado com o processo de adaptação dos jovens jogadores no time e também dos recém-chegados atacantes gringos, Abel Hernández e Leandro Fernández.

“Como aconteceu recentemente que precisei recorrer a Johnny. Não tinha outro volante. Poderia chamar Dourado, mas não, temos que respeitar o processo. E o processo dos jovens também, agora foi o terceiro jogo seguido que joga Johnny, o primeiro que faz 90 minutos. Quando me perguntam da base é a mesma coisa, todos têm um processo. Quando os jovens aparecem, queremos vê-los na melhor versão. O mesmo vale para os atacantes estrangeiros que chegaram. E o mesmo vale para Dourado”, disse Chacho, antes de concluir:

“Vamos seguir acompanhando da melhor maneira e precisamos de todos. Temos um grupo curto. Precisamos de todos, mas isso não pode gerar aceleração de processos. E não podemos fazer c…, falando mais de pronto. Essa necessidade temos que controlar. Mas é um jogador importantíssimo, vislumbrado pelos melhores europeus e se não tivesse se lesionado já não estaria mais aqui. Vamos acompanhar para botá-lo da melhor maneira. Todos nós queremos vê-lo em campo”.

LINHA DO TEMPO DE DOURADO

Eleito melhor volante do Brasileirão de 2018, quando inclusive foi o capitão do time, Dourado sentiu a lesão em uma partida da Libertadores no primeiro semestre do último ano. Fez uma primeira artroscopia, trabalhou bem na intertemporada em Atibaia e até enfrentou o Palmeiras no citado jogo da Copa do Brasil, mas, depois, não retornou mais.

Sem ele, o Inter agilizou o pedido de Coudet e trouxe em janeiro Damián Musto, que tem disputado a posição com Rodrigo Lindoso – este, titular absoluto em 2019. Nos últimos jogos, o jovem Johnny ganhou a posição e foi bem. Em paralelo à recuperação, Rodrigo Dourado renovou com o Inter até o final de 2022. Pelo clube, ele soma 223 partidas, marcando nove gols.

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