Se união fora de campo se traduz em bons resultados nas quatro linhas, o Grêmio parece ser um bom exemplo. E a prova está na solidariedade de todo elenco ao lateral-esquerdo Bruno Cortez, que passou por um quadro de coronavírus e precisou se recuperar em casa, de forma isolada.
Ele só voltou na última quarta-feira, no Gre-Nal da Arena da finalíssima do returno do Gauchão. Sobre o que ocorreu antes, porém, o jogador revela com orgulho a preocupação dos demais colegas, que insistiam em chamadas de vídeo na concentração para saber do seu estado:
“O que mais me alegrou, não foi só o Renato, mas no período afastado os meus amigos de concentração ligando, fazendo vídeo, o Everton, o Alisson, Luciano, Braz, Ferraz, Vanderlei. Perguntando como eu estava. Estava me sentindo importante mesmo não lá presente”, disse, ao Globoesporte.com, antes de acrescentar:
“A minha esposa até brincou: “Amor, pode sair, a família agora é C-19″. Me deu força também, estava fazendo uns trabalhos em casa, não estava parado. É diferente, mas estava mantendo a forma”.
Cortez ganhou a titularidade na quarta a partir de um desconforto muscular de Guilherme Guedes. E o experiente defensor contou de uma ligação feita pelo técnico Renato Portaluppi dias antes do jogo:
“Estava em casa, 12 dias descansando. Renato ligou e perguntou: “Como você está?”. Eu disse: “É decisão? Me chama, estou pronto”, brincou.
Com o recuperado Cortez em campo, o Grêmio recebe o Fluminense neste domingo, 19h, na Arena, pela estreia do Brasileirão.