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Convocado, Borja diz que “não é fácil” ser centroavante do Palmeiras e admite incômodo pela fase atual do Grêmio

Atacante concedeu entrevista à ESPN da Colômbia no início desta semana sobre a fase atual

Mais uma vez convocado pela Colômbia para a nova rodada das Eliminatórias, o centroavante Miguel Borja concedeu declarações à ESPN do seu país dando explicações sobre a sua passagem sem tanto sucesso pelo Palmeiras. Segundo ele, outros jogadores de características de 9 também tiveram ou estão tendo problemas para se desenvolver no clube paulista.

Sobre o tema, Borja citou os casos recentes de Barcos e Barrios, que, curiosamente, também passaram pelo Grêmio. E colocou também a fase dos atuais alviverdes Luiz Adriano e Deyverson.

“Passaram três atacantes pelo Palmeiras, três noves, Barcos, um argentino, Barrios, e depois passou eu. Então, não sei o que se passa no Palmeiras, mas não é fácil ser o nove. Hoje, os dois noves são Luiz Adriano e Deyverson, que têm dificuldades. Não é só com Miguel Borja (os problemas), há outros atacantes também. Não sei se é o esquema de jogo do Palmeiras que não combina com os (camisas) nove. Os atacantes que chegaram, sofreram”, comentou.

Após a volta de empréstimo do jogador ao Junior, da Colômbia, o Palmeiras não fez esforço algum em mantê-lo. E aceitou negociá-lo ao Grêmio até dezembro de 2022 por um valor de cerca de R$ 6 milhões. Em relação ao tricolor, Borja admite que a fase atual da zona do rebaixamento ainda incomoda:

“A torcida do Grêmio ainda não está muito contente pois estamos na zona do rebaixamento. Mas falta muito ainda. Tem todo o segundo turno. Queremos sair da situação que estamos. É muito incômodo. Tem muita coisa pela frente ainda”, declarou.

Borja, mesmo convocado, não deverá ser desfalque do jogo contra o Atlético-MG fora de casa pela “promessa” da CBF em adiar as partidas dos times que tiverem atletas na Seleção. Mas para esta quarta, 21h30, na Arena, ele está confirmado diante do Flamengo pela ida das quartas da Copa do Brasil.

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