Foi muito por conta da ajuda de Paulo Sant’Ana e de toda a relevância do antigo jornalista no Rio Grande do Sul que Renato Portaluppi, ainda garoto, conseguiu triunfar no Grêmio. O atual treinador gremista tinha no comunicador alguém que não apenas confiava, como ajudava a chamar torcida para vê-lo e a pressionar treinadores para escalá-lo em campo.
Renato lembrou com muito carinho de Sant’Ana, que faleceu em 2017, durante entrevista concedida ao jornalista Duda Garbi.
“Cheguei ao Grêmio com 18 anos. Praticamente iniciei minha carreira no clube. Joguei no Esportivo e depois o Espinosa me trouxe. Devo muito a ele. Depois fomos campeões mundiais juntos. Ele que me deu essa oportunidade. Tive a ajuda também do nosso grande amigo Paulo Sant’Ana. Sempre gostei muito dele. Esse cara me ajudou demais”, disse Renato.
“Ele começou a me ver nas preliminares na base do Grêmio e convocava a torcida para ir me ver jogar. Apostou que eu deveria ir para o profissional e comprou barulho com muita gente. Muitos treinadores perderam emprego por causa disso. Ele tinha uma força tremenda. Quando nós fomos campeões mundiais, eu abracei ele em campo. Imagina pro ego dele, depois de ter apostado em mim e eu fazer aqueles dois gols”, ampliou.
Sant’Ana espalhou o amor pelo Grêmio
Extremamente popular no Rio Grande do Sul, especialmente pelos seus espaços no Sala de Redação da Rádio Gaúcha e no jornal Zero Hora, Sant’Ana sempre levou o amor pelo Grêmio para todos os lugares. Aos 78 anos, ele morreu em julho de 2017 vítima de insuficiência respiratória e infecção generalizada.
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