
A direção do Grêmio segue pedindo calma e paciência ao torcedor, mesmo que entenda a “ansiedade” do público em ver novos reforços para o elenco, principalmente por se tratar de ano de disputa de Libertadores – o clube gaúcho faz a sua estreia na competição continental no começo de abril e o sorteio dos grupos acontece apenas em março. Até o momento, o tricolor confirmou três nomes: Agustín Marchesín, Dodi e Soteldo.
Paralelamente, o Grêmio e sua torcida encontram o rival Inter sendo um dos protagonistas do mercado da bola neste momento, já tendo acertado oficialmente com Ivan, Robert Renan, Hyoran e Lucas Alario. O colorado, que vai tentar tirar a hegemonia estadual gremista, que já dura desde 2018, ainda tenta finalizar as negociações com Thiago Maia e Rafael Borré.
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Mas, na visão da direção gremista, o Inter tinha mais necessidade de buscar um maior número de reforços e fortalecer o seu plantel. O Grêmio, por sua vez, aposta na manutenção da sua base vice-campeã brasileira, embora reconheça o tamanho da perda de Luis Suárez. “Eu, talvez, no lugar do Inter fizesse a mesma coisa”, disse o presidente gremista Alberto Guerra, à Rádio Gaúcha.
Grêmio aposta as suas fichas em um centroavante
Após confirmar a vinda do goleiro argentino Marchesín, o Grêmio quer encerrar essa primeira etapa da janela trazendo um centroavante de maior nome no mercado para a vaga de Suárez. O clube, recentemente, viu Rogelio Funes Mori recusar a proposta e optar pelo Pumas, do México.
“Eu gostaria e vejo uma possibilidade dentro de janeiro. Esse tipo de pressão só encarece o jogador e dificulta a preparação. A gente quer anunciar o jogador o mais rápido possível. Não acho que seja só para o segundo semestre, meio do ano. Lembrando que a janela fecha em março”, comentou Guerra.